terça-feira, 26 de julho de 2011

O direito à liberdade de comer carne

Nos últimos tempos está na moda ser vegetariano. Um movimento até certo ponto válido quando se é avaliado o método de abate usado atualmente. Mas cá entre nós, quando falamos de produção industrial de carne, quando avaliamos investimentos, riscos com a produção, lucratividade, até onde é racional e viável discutir o método pelo qual nossa comida será processada? Contrapondo-se ao Capitalismo Agropecuário somam-se dezenas de grupos extremistas radicais que defendem a alimentação apenas com base vegetal. Quase um grupo ideológico e político na disseminação de idéias e uma religião se for levado em conta o fanatismo e a cegueira social à qual estão submergidos.


A grande maioria é massa de manobra nas mãos de grandes grupos industriais que tentam inserir e popularizar no mercado Capitalista produtos de origem natural com certa resistência em boa parte da população mundial. Tentam adquirir uma fatia de mercado hoje dominada exclusivamente por empresas de processamento de carne industrializada. Basta uma rápida passada no supermercado para perceber que além de muito nutritivos, os alimentos ditos vegetarianos são em média 70% mais caros do que um alimento dito normal. Sem falar que alguns vegetais orgânicos são muito mais caros do que um quilo de carne. Realmente é uma causa que não se pode levar adiante, pois não está acessível à população de baixa renda e em condições de extrema pobreza.
Devemos ficar atentos e discernir a respeito de cada novo movimento ou ideologia imposta. Que vegetarianos e carnívoros possam conviver cada um com os gostos e preferências sem interferir na opinião dos outros. Que cada pessoa possa ter o direito à liberdade de comer carne, se assim lhe convier. Que cada vegetariano possa comer a sua salada tranquilo e na sua, sem tentar catequizar a pessoa ao lado que come um bife delicioso. Vamos comemorar com um grande churrasco, oferecer a carne como uma oferenda em agradecimento por existir um alimento tão saudável, tão saboroso e tão suculento quanto a carne. Viva os carnívoros!