quarta-feira, 20 de abril de 2011

A respeito de Guerra e Paz

Há alguns termos que confundem as pessoas quando se deparam com certos temas abordados aqui. A fundamentação dos argumentos tem como foco principal esclarecer sobre a ineficiência do Governo como controlador do Estado. Também abordam como é inútil delegarmos aos políticos que sejam nossos representantes, uma vez que já está comprovado que as promessas de campanha não são cumpridas nunca além da corrupção, do nepotismo entre outros escândalos que envolvem a nossa política nacional. Os textos são basicamente anarquistas mas no real sentido da coisa, o anarquismo que funciona, de Proudhon, Bakunin, Tolstói e Thoureau. Aqui não se fala de utopia nem de sociedade perfeita.


Aqui os textos procuram tratar da Guerra do trabalhador explorado em busca da Paz sonhada. Todos que já estão desanimados com a situação pela qual nosso país atravessa e já não vêem uma luz no fim do túnel, podem nestas leituras ter um novo alento. Trato de dar explicações sobre o que ocorre nas entrelinhas da sociedade e indicar formas do povo se organizar para quebrar a máquina do sistema. Anarquismo é anarquismo e em nada se parece com Comunismo. No Comunismo o Governo é extremamente forte e toda a esfera produtiva é estatizada, não há a propriedade privada, apenas a propriedade estatal. Meia dúzia de líderes revolucionários levam uma vida de regalías nos palacetes enquanto a maioria da população sofre diariamente com o mínimo.
Anarquismo não é utopia. Um modelo de sociedade perfeita jamais deve ser aceito pela sociedade principalmente porque seria a rejeição da eterna evolução. Algo que é perfeito já está plenamente acabado e não evolui mais. O ser humano sempre busca a evolução e é natural que a sociedade seja sempre diversificada, marcada por conflitos, para que a partir daí seja moldada a evolução da mesma. Apenas com a participação de cada um de nós, com a discussão de idéias, com a formação de grupos de estudos, com o aumento do hábito da leitura entre as classes C, D e E é que chegaremos à verdadeira revolução social. Quando o homem deixar de ser explorado pelo homem e adotar a democracia participativa em contrapartida da democracia representativa. Basta Já!

terça-feira, 19 de abril de 2011

O autêntico povo brasileiro

Quando há mais de 500 anos atrás chegavam à estas terras as naus portuguesas, com Cabral e outros desconhecidos navegadores com suas tripulações, talvez não imaginassem encontrar já em seu litoral uma população nativa. Teriam chegado tarde demais? Será que Cabral foi superado pelos navegadores espanhóis? Não. Do outro lado do oceano o mundo "civilizado" europeu não imaginava que nestas terras havia um povo. Independente de como a terra era ou foi posteriormente chamada, hoje internacionalmente conhecida como Brasil, já tinha no seu seio o verdadeiro e autêntico povo oriundo destas terras, o índio.


Com o passar do tempo, passou da colônia de exploração ao império e deste à república capitalista, o índio sempre foi deixado de lado e forasteiros vindos de toda parte do mundo assumiram a identidade que é originalmente dele, índio. Cada um de nós descende de um povo. Italianos, espanhóis, portugueses, árabes, japoneses, bretões, judeus ou africanos. Somos todos nascidos nesta terra mas dela não faz parte o nosso sangue. Daqui faz parte e jaz o sangue de quase 3,3 milhões dos verdadeiros brasileiros, dizimados em conflitos pela posse de terras, que os colonizadores queriam devido à suas riquezas. Dos cerca de 4 milhões de índios à época do descobrimento, em 1500, hoje temos pouco mais de 700 mil.
Hoje grupos capitalistas fazem lobby no Governo para reduzir as áreas de demarcação das reservas indígenas. Parque do Xingu e Raposa Serra do Sol são apenas alguns exemplos com inúmeros recursos minerais em suas terras e que muito interessam aos grupos Capitalistas. De outro lado, o índio, ao invés de se rebelar contra o sistema, pactuou com Governos e Empresas para angariar subsídios para seus povos. Hoje a corrupção atinge não só a população forasteira, multi miscigenada, que comanda o país, mas também aquele que deveria manter a sua dignidade e o seu verdadeiro espírito brasileiro. Basta Já!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Carregando script < Mão de Obra > Failed

A universalização do ensino é hoje acessível à maior parte da população. Diversos programas sociais inserem o jovem no ensino superior e técnico para capacitá-lo ao mercado de trabalho. Várias empresas investem pesado em parcerias com universidades e visam tão somente recrutar mão de obra barata e inexperiente. Essa mão de obra que deveria ser pré qualificada devido à metodologia de ensino dos cursos, em tese acaba por não ter quase que qualificação nenhuma pois a maioria dos alunos apenas espera que todo o conteúdo necessário para o trabalho no dia a dia lhe será entregue durante o curso.

Na maior parte das vezes divulgamos vagas tanto para estagiários quanto para emprego e raras são as vezes que não perdemos tempo ao realizar o processo de seleção. A maioria dos candidatos que se apresenta vem sem o menor pré requisito. O mercado não exige um profissional que tenha plenos domínios de determinada linguagem mas o mínimo que se espera é plenos domínios de lógica de programação. Não é exigido domínio em banco de dados mas que domine pelo menos a normatização de tabelas. É uma pena que tanto talento seja disperdiçado, dinheiro jogado fora e vagas não preenchidas nas empresas.
Em pouco tempo o mercado de trabalho sofrerá um colapso pela falta de mão de obra qualificada, principalmente na área tecnológica. Há um bloqueio mental que impede que as pessoas assimilem determinados conteúdos de tecnologia. Como fazer então para que desempenhem determinadas tarefas? Primeiro é tirar o foco da formação com intuito de alimentar o mercado Capitalista. Se o aprendizado não proporcionar prazer e divertimento, não será totalmente proveitoso. Segundo que toda essa mão de obra deve formar cooperativas de trabalho ao invés de se oferecerem como mão de obra barata. É necessário romper com a atual estrutura para que não só o mercado mude e proporcione ganhos mais equitativos mas que a educação assuma um foco mais direcionado ao trabalhador do que às empresas. Basta Já!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A ética que permeia as invasões

A internet é uma terra de ninguém e um território sem fronteiras. Mas já há alguns grupos que começaram a se organizar em prol da criação do Direito Informático ou Direito Digital. Atualmente os crimes, delitos e infrações que são cometidos através do uso de tecnologias são julgados com base nos Códigos Cívil e Penal, e dependem muito do caso e da interpretação para o enquadramento do crime, e posterior definição do tempo de pena que será dada na sentença. Nós corremos o risco de em breve termos todos os nossos passos controlados dentro da internet que foi inicialmente criada com o objetivo se ser uma forma de comunicação livre, sem proprietários e defensora da liberdade.

O direito à liberdade deve ser respeitado acima de qualquer coisa. Argumentos não faltam para que cada cidadão, usuário de internet, reivindique sua total privacidade e proteção de seus dados. Essa onda massiva de leis contra a internet se deve às frequêntes invasões de crackers ao sistema financeiro. Ações essas que também se estendem contra empresas e parte da elite brasileira. O tom ideológico destes ataques é uma clara afronta ao sistema Capitalista e aos seus donos. Em nome da defesa do capital, dos bens e do lucro quem terá sua liberdade cerceada será a população, maioria numericamente mas sem poder de decisão.
Fomos traídos e hoje somos reféns de nós mesmos. Acreditamos na Democracia Representativa, elegemos os nossos candidatos e eles hoje no atual Governo estão como nossos legítimos representantes mas legislam contra nosso ideais. Partidos Políticos radicais de esquerda, defendem arduamente o socialismo e tem no Movimento dos Trabalhadores Sem Terra um braço ideológico e núcleo de formação política. A invasão de propriedade particular é tão ilegal quanto uma invasão de computador. Não podemos aceitar que uma caçada seja realizada contra crackers de internet enquanto o governo faz vistas grossas com relação às invasões de terra. Onde está a ética nisso tudo? Se a lei é dura com um também deve ser com o outro. A lei deve valer igualmente para todos. Basta Já!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A devolução da felicidade tecnológica

A informação é o bem mais precioso que há na vida de um homem. Nem o ouro, nem a prata, nem o diamante e nem o dinheiro tem tanto valor quanto a informação. Os Governos Capitalistas sabem disso e guardam esta preciosa jóia à sete chaves. A educação é um dos meios pelo qual o homem adquire informação e a transforma em conhecimento. A informação nos dias de hoje é extremamente rápida e precisamos aprender a trabalhar com essa informática como já o fazemos com outras áreas do conhecimento. Infelizmente há muitos governos pelo mundo que impedem o acesso aos meios de informação, não investem em políticas públicas de acesso à tecnologia e há ainda aqueles que restringem totalmente o acesso à internet.

Diante desta realidade é necessário propor alternativas ao atual modelo vigente, que é capitalista e responsável por todas as desigualdades sociais. O trabalhador é quem produz os recursos tecnológicos e é o dono do produto ou serviço criado à partir do seu esforço. Entretanto, o produto de seu trabalho fica com o patrão, que é justamente quem não produz nada e ainda dá ordens ao trabalhador. Inverter esta realidade e reivindicar uma felicidade perdida é urgente a meta de todos nós trabalhadores. Já que a felicidade e a liberdade foram tiradas do homem através de um acordo econômico, onde de um lado o trabalhador vende a sua força de trabalho e do outro o patrão paga o salário, deve-se através de um outro acordo econômico, ser devolvida a felicidade do trabalhador.
Quando isto ocorrer cada trabalhador poderá tomar para si tudo aquilo que ajudou a produzir. Irá aumentar consideravelmente o acesso de todos à tecnologia, à informação e à construção de conhecimento. Nenhum patrão irá se apoderar mais daquilo que não ajudou a produzir. A popularização do acesso à tecnologia não será mero assistencialismo barato do Governo mas será sim uma democratização real do acesso. Teremos eliminado a necessidade do roubo e consequentemente dos crimes em geral! Todos teremos aparelhos celular, tablets, notebooks, todos de ultima geração, produto de nosso próprio esforço, recompensa mais que merecida. Basta Já!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um pouco de regras e acordões classistas

A sociedade Capitalista vive imersa na ignorância e no pensamento pequeno burguês. A propriedade e o sentido de posse cria tantos egoístas quanto o pior regime autoritário já conhecido. O ser humano é movido pelo Ego e este necessita de afagos dia e noite. Um elogio não basta para que o profissional se sinta capaz e contente com a profissão que exerce mas é necessário além de um salário à altura de sua competência alguns títulos e promoções que o diferem de outros tantos simples mortais. A ganância, a cobiça, a inveja e a ira permeiam a personalidade de muitos profissionais que de tão radicais tornaram-se ícones classistas, extremistas bastardos que em nada contribuem para a melhora da sociedade e ainda por cima mantém a velha estrutura de exploração vigente no mercado de trabalho.
À quem é dado o direito de ensinar? Ao professor? Provavelmente sim mas o mais óbvio é que o direito de ensinar seja garantido àquele que realmente tenha o conhecimento e que tenha as habilidades didáticas para tal função. À quem é dado o direito de advogar e julgar? Muito claramente deveriam ser aos juízes e advogados, mas não basta apenas estudar e passar na prova da OAB para agir com Justiça! Aarão, cunhado de Moisés, sem nenhum estudo advogou no deserto durante os anos de fuga do povo Judeu na busca da terra prometida. Moisés foi o primeiro Juiz da história também sem passar na prova da OAB, mas aplicava a justiça dos homens com firmeza e alertava todos sob um julgamento divino à que também seríamos submetidos.
Muitas profissões tem verdadeiros mestres, pessoas que não só estudaram mas que também nasceram com um dom especial para aquele tipo de profissão. O que dizer de inúmeros médicos que cometem falhas gravíssimas em cirurgias, esquecem materiais cirúrgicos dentro dos pacientes, mecânicos mestres na arte da gambiarra, engenheiros picaretas que constroem prédios e pontes que quando se menos espera, despencam feito um frágil castelo de cartas. As regras, regulamentações profissionais e acordos classistas são firmados geralmente pelo Governo e sindicatos ou entidades de classe. Apenas isso não é garantia nenhuma de que o profissional é capacitado ou não para exercer essa ou aquela profissão.
Neste dia do Jornalista venho defender que o direito constitucional à liberdade de expressão deve ser respeitado. A formação profissional hoje atende apenas e tão somente aos ideais Capitalistas. Já não temos uma formação crítica nas universidades. A massa proletária que aí está se vende por qualquer migalha. Hoje formamos mercenários em diversas profissões mundo afora. Quem é que realmente está habilitado a trabalhar? Até onde exercer uma profissão sem formação é ilegal. Seria mais ilegal ou imoral esta prática? Onde estamos e onde pretendemos chegar é um foco que precisamos ter para suplantar este sistema de desigualdades e transformar a sociedade de forma significativa. Jornalista não é aquele que apenas informa mas que também cumpre um útil papel ativo dentro da sociedade. Basta Já!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

As leis e a moralidade

Hoje um amigo me questionou sobre os valores morais da sociedade e do quanto isso afeta as nossas vidas. Sua abordagem do tema partiu do cumprimento ou não das leis que são criadas pelo Governo. De onde afinal são criados os valores morais? Quem estabelece se isto ou aquilo é errado? Se devemos ser punidos ou beneficiados pelas leis? Alguns questionamentos bastante válidos se começarmos a analisar como a nossa sociedade é composta, quais as instituições que são responsáveis por criar as leis, fiscalizar a sua execução e principalmente, quem é que deve cumprí-las. Dentro deste contexto, o que é moralmente correto?

De acordo com a Constituição todos nós somos iguais perante a lei, certo? Errado! Não precisamos ir muito longe para notarmos que existe um abismo de disparidade entre as pessoas. Hoje o funcionário público no exercício de atividade profissional está em um patamar acima de qualquer cidadão comum. Por pior que seja o trabalho que execute e que demore no atendimento e que ele nos trate mal, somos obrigados a engolir calados todos os dissabores que é depender de alguém que é protegido por lei, sob pena de irmos presos devido à um ato nosso de revolta.
O homem em sí não é livre e ainda está longe de gozar da plena liberdade. A violência nos mete medo dia e noite, porém temos mais medo ainda da truculência policial. Instituição que é paga com nossos impostos, foi criada para dar segurança à população e é a primeira à defender os interesses do Estado em prol da manutenção do Capitalismo e de seu sistema de desigualdades. Como já se não bastassem a alta carga de impostos a que somos submetidos a pagar durante quase meio ano de trabalho, vemos que o cumprimento das leis é feito apenas para o cidadão de bem. Tanto a parte da população que é previlegiada por pertencer à uma determinada categoria profissional quanto as instituições que mantém a "ordem" em prol do Estado não as cumprem. Que moral é essa então? Se o Estado fiscaliza o cidadão, quem é que fiscaliza o Estado? Basta Já!

terça-feira, 5 de abril de 2011

O orgulho de ser Brasileiro

Nós já nos acostumamos com a propaganda massiva que é realizada pelo Governo com todos nós cidadãos sobre a temática do patriotismo. Até onde esse sentimento de pátria é verdadeiro? Quem é que realmente sente orgulho de ser Brasileiro? Essa brasilidade representa um sentimento pátrio durante os 365 dias do ano ou apenas durante a época de Copa do Mundo? Será que é apenas propaganda ou o Governo é de todos nós mesmo? O Brasil é de todos ou apenas de uma minoria que concentra riquezas e explora o trabalhador? Que orgulho é esse?
Quantos de nós sabe cantar a primeira parte do hino nacional corretamente? E a segunda parte, alguém arrisca? O que simboliza uma mão no peito e um olhar atento à bandeira que é hasteada num mastro? Não é esta mesma Nação que nos fornece um serviço público de saúde extremamente precário, com falta de vagas de leitos de hospitais, falta de médicos, enfermeiros, agentes de saúde, que deixa a população sem remédios nos postos de saúde, sem tratamento médico por falta de aparelhos e técnicos habilitados para operá-los? Do que dizer da segurança pública? Um país que está prestes a sediar uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos ainda ter índices de violência alarmantes?
Somente a educação pode mudar a mentalidade das pessoas e torná-las capazes de transformar a sociedade. É justamente aí onde o Governo menos investe pois procura sempre manter as coisas como estão. O povo é tocado como uma grande boiada ao toque de Pão e Circo. O pão de cada dia são as inúmeras "ajudas" que o Governo concede à população de baixa renda através da bolsa família, bolsa escola, renda mínima, etc. O circo é tudo aquilo que já estamos acostumados a ver todo dia, entretenimento fútil para alienar as massas. É necessário organização popular para contrapor essa realidade e começar as mudanças sociais já! Não espere o Governo fazer algo por você pois ele não fará! Depois de tudo isso, há que se ter orgulho de ser Brasileiro? Basta Já!

domingo, 3 de abril de 2011

O conformismo e a não mobilização

A realidade que temos hoje em dia é assustadora em relação às atitudes que o povo tem contra tudo o que ocorre à sua volta. O nível de tolerância e conformismo do povo gera uma apatia monstruosa em nossa sociedade. Tudo está bom! Tudo está perfeito! Ainda não morremos e não estamos no Paraíso Celestial. Muito ainda precisa ser feito, pouco ou nada tem acontecido para modificar esta realidade. Partidos Políticos, Sindicatos e empresas fazem acordos para que tudo se mantenha em seu devido lugar. A mídia de uma forma geral aliena a massa para que não ocorram transformações significativas na sociedade. Tudo em prol do Capitalismo e pela manutenção do sistema.

A onda de conformismo que toma conta da população gera a indiferença pelos problemas aos quais passamos. Basta de tanta apatia, vamos ressuscitar os movimentos sociais e mobilizar-nos em prol de um mundo melhor para vivermos. Hoje o Brasil atravessa uma enxurrada de escândalos de corrupção que envolvem o antigo governo e somas gigantescas de dinheiro público. O caso do "Valerioduto" é apenas a ponta do iceberg onde muito mais lixo que está encoberto pelo tapete do governo. Já está provado que a Democracia Representativa não é uma forma de governo justa, pois os candidatos partidários, independentemente de partido, já estão corrompidos pelo sistema.
Cabe à cada um de nós, individualmente, lutar para que a Democracia Participativa seja reconhecida dia após dia. Para isso é necessário desmontar a atual estrutura. Toda e qualquer instituição que hoje se baseie na representatividade, desde o menor grupo de pessoas ao maior, deve ser destituída a sua hierarquia de poder. Só assim com o passar do tempo teremos uma estrutura participativa e igualitária. Auto organização é o primeiro passo para rompermos a atual estrutura. Cada um fazer a sua parte e ser multiplicador da Ação Direta. Vamos num futuro não muito distante podermos darmos às mãos em júbilo para celebrar a vitória da revolução social. Basta Já!

sábado, 2 de abril de 2011

Um incentivo à leitura diária

Vivemos em uma época onde o tempo é extremamente valioso para se praticar o ócio. A entrega descompromissada à leitura de um livro, em um parque público à sombra de uma árvore ou em um dos muitos cafés espalhados pelos centros urbanos, é cada dia mais rara. Quando lemos um livro adquirimos conhecimento a respeito das coisas, melhoramos o nosso vocabulário, escrevemos melhor e também falamos melhor com as pessoas. O bom hábito da leitura só nos traz benefícios. O povo brasileiro não possui culturalmente este hábito de ler e isto traz graves consequências para a nossa sociedade.

O Governo historicamente sucateia a educação pública através da progressão continuada, baixos salários de professores, falta de investimento em capacitação, em infra estrutura e tecnologia das escolas. Temos portanto uma geração de analfabetos funcionais que leem mas não compreendem o que leem. O mal uso do dinheiro público é visto na consequência que traz a falta de leitura, como a saturação dos serviços de saúde pública devido ao baixo índice de instrução e letramento da população. No trabalho os acidentes são frequêntes pois o trabalhador não compreende as normas de segurança e deixa de usar os esquipamentos de proteção individual.
Tudo isso gera uma despesa para o Governo que poderia ser evitada se o povo fosse melhor instruído e culturalmente educado. Criar a boa prática do hábito da leitura é fundamental para a transformação da sociedade. Nenhum tipo de mudança é possível se não partir do próprio indivíduo. Se depender do Governo o povo morre burro e tapado. O Governo não transforma e não modifica nenhuma realidade porque isso não traz vantagens para os seus interesses capitalistas. Se o povo quiser ver qualquer tipo de mudança, precisa começar com uma mudança em sí mesmo. Comece a ler hoje mesmo e faça disso um hábito. Reúna-se em mais pessoas e inicie grupos de discussão. A união faz a força e só assim iremos transformar a nossa sociedade em um lugar melhor para todos nós. Basta Já!