terça-feira, 26 de julho de 2011

O direito à liberdade de comer carne

Nos últimos tempos está na moda ser vegetariano. Um movimento até certo ponto válido quando se é avaliado o método de abate usado atualmente. Mas cá entre nós, quando falamos de produção industrial de carne, quando avaliamos investimentos, riscos com a produção, lucratividade, até onde é racional e viável discutir o método pelo qual nossa comida será processada? Contrapondo-se ao Capitalismo Agropecuário somam-se dezenas de grupos extremistas radicais que defendem a alimentação apenas com base vegetal. Quase um grupo ideológico e político na disseminação de idéias e uma religião se for levado em conta o fanatismo e a cegueira social à qual estão submergidos.


A grande maioria é massa de manobra nas mãos de grandes grupos industriais que tentam inserir e popularizar no mercado Capitalista produtos de origem natural com certa resistência em boa parte da população mundial. Tentam adquirir uma fatia de mercado hoje dominada exclusivamente por empresas de processamento de carne industrializada. Basta uma rápida passada no supermercado para perceber que além de muito nutritivos, os alimentos ditos vegetarianos são em média 70% mais caros do que um alimento dito normal. Sem falar que alguns vegetais orgânicos são muito mais caros do que um quilo de carne. Realmente é uma causa que não se pode levar adiante, pois não está acessível à população de baixa renda e em condições de extrema pobreza.
Devemos ficar atentos e discernir a respeito de cada novo movimento ou ideologia imposta. Que vegetarianos e carnívoros possam conviver cada um com os gostos e preferências sem interferir na opinião dos outros. Que cada pessoa possa ter o direito à liberdade de comer carne, se assim lhe convier. Que cada vegetariano possa comer a sua salada tranquilo e na sua, sem tentar catequizar a pessoa ao lado que come um bife delicioso. Vamos comemorar com um grande churrasco, oferecer a carne como uma oferenda em agradecimento por existir um alimento tão saudável, tão saboroso e tão suculento quanto a carne. Viva os carnívoros!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O valor das coisas e o dinheiro

Seria possível que no futuro o Ser Humano fosse exterminado da face da Terra e devido à Revolução das Máquinas teríamos formada uma sociedade apenas de robôs? Vários são os filmes que retratam na ficção uma realidade que supõem um futuro aparentemente distante mas que já tem muito de real nos dias de hoje. Desde a década de 80 com o filme Exterminador do Futuro e mais recentemente com Matrix, a temática foi sempre referente à Revolução das Máquinas, ao desenvolvimento de Inteligência Artificial, à descoberta da natureza falha do Homem e na iminente necessidade de se exterminar a Raça Humana. Como sempre o papel do Homem no enredo destes filmes é provar que ainda há algo de bom dentro de nós mesmos e que as máquinas generalizaram que todo Ser Humano é mal e perverso.


O valor de todas as coisas e o sentido do dinheiro é algo que só é assimilado pelo Homem devido à sua natureza gananciosa e à cobiça humana. Se há algo de bom que poderia ocorrer no mundo com o extermínio da Raça Humana seria o fim do sistema monetário. Desde que as máquinas fossem totalmente autosuficientes para extrair matéria prima, produzir energia, criar linhas de produção para a subsistência das mais diversas máquinas, entre outros processos, a agregação de valor e o uso de dinheiro, a existência de uma economia é totalmente desnecessária. Agregar valor e usar dinheiro como moeda de troca é algo que as máquinas não compreendem pois são atitudes meramente humanas.
Influenciados pelo Capitalismo alguns diretores de filmes frequentemente erram com suas previsões apocalípticas de que as máquinas desenvolverão uma economia mais promissora que a dos humanos. O Capitalismo só faz sentido onde há falhas. O Ser Humano é falho pois a conduta de cada um é altamente questionável. Cada Homem tem um preço e não raro vemos quem se vende em benefício de algo que almejam muito. Para os circuitos, para as engrenagens, para os motores elétricos, o que vale é estar ligado ou desligado. Não há interesses escusos nas entrelinhas como há no caso do Homem. Cada máquina desempenha o seu papel de acordo com aquilo para que foi programada. Seria possível esta Revolução das Máquinas? Basta Já!

terça-feira, 21 de junho de 2011

O prazer de ler e o ato de pensar

O mundo moderno nos distrai todos os dias com seus encantos. Computadores com internet banda larga, aparelhos celulares com conexão 3G, tablets com acesso wireless entre outros gadgets que nos hipnotizam e nos fazem perder uma boa parte do nosso tempo nesse novo tipo de entretenimento. Isso sem contar as emissoras de televisão que criam reality shows onde tentam em vão jogar iscas para a curiosidade humana. O rádio já não desperta tanto mais o interesse das pessoas e uma experiência maior ainda que aguça o campo da imaginação passa mais desapercebido. O inigualável prazer da leitura.


Imaginar é ver e apenas lendo um bom livro é que conseguimos imaginar as situações descritas pelo autor e ver exatamente com os seus olhos. É quase unânime que todo e qualquer livro que é adaptado para o cinema é infinitamente superior em detalhes e interessante. Até pelo fato do filme ter uma limitação de tempo de exibição e a leitura ter o tempo definido pelo leitor. O grande filósofo alemão Friederich Nietzsche quando produzia algo tirava de perto de sí todo e qualquer livro, pois para ele o livro tinha vida e falava aos seus ouvidos, exatamente o pensamento expresso pelo seu autor. Para não incorrer na tentação de ser influenciado por um pensamento alheio, Nietzsche só lia livros quando não produzia nada de sua autoria.
Se partirmos deste ponto de vista de Nietzsche podemos chegar ao verdadeiro ato de pensar, ação pouco comum nos dias de hoje. As pessoas quase sempre não possuem opinião própria. Não se interessam por assuntos que envolvem a sua vida e a vida do seu país. Hoje a Oligarquia que comanda o país não investe na educação de seu povo e nem se interessa que esse povo se instrua, que passe a ler e a discernir o mundo a sua volta. Essa Oligarquia Capitalista apenas tem em mente manter tudo como está, seja o sucateamento da educação, a desvalorização do professor, a depredação do patrimônio público e a má utilização dos recursos que deveriam ser investidos na educação. O Governo deixa o povo órfão mas é o povo que deve buscar por sí mesmo o conhecimento em bibliotecas, sebos e livrarias para a cada dia tornar não só o ato da leitura uma realidade mas também o ato de pensar, questionar, debater todas as questões que envolvam sua vida e a vida política do país algo corriqueiro. Chega de sermos subjulgados pelo Governo. Basta Já!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Para que servem os Partidos Políticos?

Será que alguém alguma vez na vida já se fez esta pergunta? Antes de entendermos para que servem vamos estudar e entender o que são os partidos políticos. Os partidos políticos atuais são organizações onde predomina a burocracia na sua estrutura e que se fundamentam na ideologia da representação política, e não no acesso direto do povo às decisões políticas, e, tendo, como objetivo, conquistar o poder político estatal, além de serem expressões políticas de alguma oligarquia econômica ou tradicional. Os membros dos partidos políticos aderem à estas agremiações e agem sob formas voluntárias de participação, em uma associação orientada para influenciar ou ocupar o poder político em um país em que se faz presente. Hoje só na Câmara dos Deputados Federais há 513 deputados. Quanto será que ganha cada Deputado Federal?


O salário de um Deputado Federal é de R$26.700,00. Ele ainda tem uma ajuda de custo que é de R$35.053,00. O auxílio moradia é de R$3.000,00. Ainda tem o auxílio gabinete, que é de R$60.000,00. Como se não bastasse, ainda há uma despesa médica pessoal e familiar que é ilimitada e internacional, com livre escolha de médicos e clínicas. Você que usa telefone celular pré pago, morra de inveja, o deles é ilimitado. Para complementar eles ainda tem um bônus anual de mais 2 salários, que dão o total de R$53.400,00. Isso sem contar as passagens aéreas e estadia, que são de primeira classe ou executiva sempre. E não para por aqui. São pelo menos dois congressos ou equivalente todo ano que entram como reuniões no exterior, aposentadoria depois de 8 anos de mandato com pagamento integral fora o combinado nos mensalões e esquemas de corrupção.
Toda essa mordomia custa por deputado cerca de R$250.000,00 (250 mil reais) por mês. Só a Câmara dos Deputados custa mensalmente ao bolso do povo R$128.250.000,00 (128 milhões e 250 mil reais) e que anualmente nós é que pagamos R$1.539.000.000,00 (1 bilhão e 539 milhões de reais). Ao longo de 4 anos de mandato eu e você jogamos na latrina R$6.156.000.000,00 (6 bilhões e 156 milhões de reais). Isso só com a Câmara dos Deputados, fora o Senado, Presidente e Ministros de Estado, fora tudo isso aí nos níveis estaduais e municipais, com Governadores, Prefeitos, Deputados estaduais e vereadores. Os partidos servem justamente para isto. Assumem o poder e deitam e rolam no meu e no seu dinheiro. Com todo esse dinheiro dava para se fazer investimentos em educação, saúde, segurança, cultura e esportes. Mas são estes mesmos partidos os menos interessados em reverter esses 6 bilhões em algo de bom e útil para o povo. É por isso que precisamos acabar com os Partidos Políticos e a politicagem de forma urgente. Pelo fim da Democracia Representativa e da bandalheira nacional com o meu e o seu dinheiro. Basta Já!

terça-feira, 14 de junho de 2011

O que você faz é sustentável?

A correria da vida diária, dezenas de produtos industrializados, altas doses de stress e falta de tempo para tudo e para todos faz com que nós nos esqueçamos de olhar as coisas simples, fundamentais e necessárias para a boa convivência entre nós seres humanos e o lugar que vivemos, o planeta e todo o seu ecossistema. Cuidar do meio ambiente hoje em dia é inadiável e um pré requisito para que a vida seja possível em um futuro próximo, futuro este que nossos filhos e netos irão presenciar. A atitude de cada um de nós passa a fazer a diferença não só quando tomamos algum tipo de atitude sustentável mas principalmente quando atraímos mais e mais pessoas para este movimento em prol de um mundo melhor.

Analise o seu dia a dia e veja se cada uma destas atitudes são tomadas por você e seus amigos. Faça trabalhos voluntários, ajudar ao próximo faz bem. Organize mutirões para a limpeza de ruas, praças e escolas. Escolha modelos de freezer e geladeiras mais econômicos. Não deixe o seu telefone celular carregando a noite toda. Tenha cortinas em casa, elas ajudam a minimizar o calor. Use lâmpadas de baixo consumo de energia. Acostume-se a usar fraldas de pano em seu bebê. Promova a coleta de óleo utilizado em frituras e evite a contaminação das águas. Troque produtos de limpeza por bicarbonato de sódio. A água do cozimento de ovos é rica em cálcio, use-a para regar suas plantas.
Escove os dentes com a torneira fechada. Promova a coleta seletiva em sua casa, na escola e no trabalho. Use uma solução salina para remover manchas de vinho. Compacte seu lixo antes de depositá-lo na lata. Para lavar o carro ou moto não use mangueira, prefira balde e esponja. Dê preferência para produtos e serviços sustentáveis. Utilize serviços online e economize tempo e papel. Ao usar o computador, revise o texto na própria tela, evite impressões desnecessárias. Quando possível, imprima frente e verso do papel. Construa brinquedos para seus filhos em vez de comprar. Com essas pequenas mas importantes atitudes cada um de nós ajuda a construir um mundo cada vez melhor de se viver! Basta Já!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Políticas de acesso à Internet

O mundo se tornou tecnológico, isto é fato. Ninguém mais consegue imaginar nos dias atuais alguém sem um celular ou um perfil criado nas redes sociais. Até algumas empresas também já tem criado seus perfís nas redes sociais para interagir com outros internautas, possíveis clientes é claro. O foco hoje em dia é estar conectado e ligado nas últimas tendências, lançamentos, ferramentas e sites que podem de um dia para o outro se tornar a coqueluche da internet. Há tanto o lado positivo como também o lado negativo. Quando o entretenimento se torna um vício, causa dependência psicológica no usuário, afeta seu rendimento seja no trabalho ou nos estudos já é necessário todo um cuidado especial e cautela.


O Capitalismo não pensa em momento algum no lado social e humano desse advento tecnológico. A cada dia pessoas e mais pessoas se tornam dependentes destas tecnologias e escravas de aparelhos e computadores. Grupos de apoio aos usuários como os Netaholics Anonymous e Webaholics Anonymous tem sido criados para discussão e tratamento de indivíduos que se tornaram dependentes da tecnologia e que hoje se encontram viciados. O aspecto físico e o comportamento é quase semelhante ao de um alcoólatra ou usuário de drogas, pois a falta de acesso à internet lhe causa abstinência, começam as crises, muda o humor entre outras manifestações.
As empresas em sua maioria adotam políticas de acesso à Internet. Aquelas que ainda não tem tais políticas e passam a adotá-las sofrem com a resistência de seus colaboradores. Muitos ficam revoltosos e manifestam sinais claros da dependência e precisam muito mais que ser advertidos, ser dada a eles a devida atenção e se necessário for, um tratamento adequado. Desde que de forma equilibrada e dosada, a tecnologia é sempre bem vinda. O Capitalismo utiliza dos piores meios para atingir seus objetivos. O homem jamais deve esquecer que seu maior objetivo é ser livre, consciente e dono de suas vontades. Quando a liberdade do homem é ameaçada é o sinal de que as coisas não vão bem e precisam ser revistas. Basta Já!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O que é Democracia Representativa?

A Democracia Representativa é quando uma pessoa ou um grupo de pessoas é eleito, normalmente através de uma votação, para "representar" o povo, isto é, agir, falar e decidir em "nome do povo". Os "representantes do povo" se agrupam em instituições chamadas Parlamento, Congresso ou Assembléia. É dominado pela forma de democracia eleitoral e majoritária e apesar de sua aceitação generalizada, a democracia representativa é apenas uma das formas de representação balanceada de interesses, compreendida num conceito global de isonomia. A noção de democracia está ligada ao ideal de participação popular, influenciado historicamente pelos gregos, depois pelos franceses e por último pelos americanos.


Na democracia representativa o sufrágio universal conseguiu quantitativamente garantir a participação da grande maioria dos cidadãos. Porém qualitativamente seus mecanismos limitam a atuação dos participantes no jogo democrático. Ela torna estrutural e permanente uma separação entre dirigentes e dirigidos, no que se refere aos conhecimentos técnicos necessários àqueles que irão representar o "povo". Uma das mais frequentes críticas além do generalizado desencanto com os políticos profissionais, é que a opinião do povo só é consultada uma vez a cada quatro anos e após serem eleitos, os políticos tradicionais podem agir praticamente como bem entenderem, até a próxima eleição.
A diferença entre dirigentes e dirigidos acaba por afastar a política das práticas quotidianas, afastando duas esferas muito íntimas da democracia, a política e a vida social. A representação política tende a deseducar a população de acordo com a visão de que elas não poderiam gerir os problemas da sociedade mas que existe uma categoria especial de homens dotados da capacidade específica de "governar". Os partidos políticos são os meios utilizados para a prática da democracia representativa. Hoje os partidos políticos representam um câncer terminal para a sociedade, um tumor malígno que mata a cada dia parte da política nacional e fere os direitos constitucionais. É atualmente um mal necessário que precisa ser exterminado o quanto antes. Somente através da participação direta e ativa de cada um de nós é que essa realidade irá mudar. Basta Já!

terça-feira, 17 de maio de 2011

O país das maravilhas

Por essa nem Lewis Caroll esperava. Em pleno século XXI o Brasil é considerado pelo resto do mundo como o país das maravilhas. Não apenas pelas belas praias, pelo visual bucólico deslumbrante, pelas capitais e seus arranha céus, pelas suas festas regionais como o Carnaval e tampouco pelo talento no futebol que já lhe rendeu 5 Copas do Mundo e vários títulos Mundias de Clubes. O país é assim considerado pelo fato dos avanços sociais e econômicos em tempos de crise financeira mundial e por investir pesado quando a maioria dos países aperta as suas contas e faz economias. A hora é agora! O país nunca atravessou uma fase tão boa em toda a sua história, certo?
Ao mesmo tempo que o país é muito bem visto lá fora aqui dentro a realidade é absolutamente outra. É muito importante não esquecermos que vivemos uma crise política que não aspira a menor confiança de qualquer investidor sério. O legislativo ao invés de fiscalizar as contas do governo e criar leis que beneficiam o povo, legislam em benefício próprio, produzem aumentos de salários, criam imunidade parlamentar além de cometer crimes como o peculato, o nepotismo, a lavagem de dinheiro entre outros tantos. Para garantir a continuidade de governo compram votos de eleitores que são persuadidos em seu curral eleitoral através de bolsas assistenciais que são financiadas pela parcela produtiva da sociedade, que é quem paga os impostos durante longos 5 meses do ano. Diga-se de passagem, as maiores taxas e impostos do mundo!
Os bancos nunca lucraram tanto no Brasil como agora pois possuímos as maiores taxas de juros bancários do mundo, cerca de 12% ao mês. O país hoje atravessa uma crise de inadimplência nunca antes vista mas mesmo assim o crédito é facilitado cada vez mais. O trabalho formal assume cada vez mais um caráter escravista, onde a dominação do homem pelo homem se faz cada vez mais presente no dia a dia, com a redução de direitos trabalhistas fundamentais. Hoje os trabalhadores que não se sujeitam à este regime cruel estão ou desempregados ou na informalidade. A socialização da economia só serviu para fortalecer o Estado, favorecer o lucro das empresas e criar uma massa de trabalhadores explorados que trabalham arduamente para pagar impostos e enriquecer seus patrões. Basta Já!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Os pássaros não cantam em dias de chuva

Todos os dias quando acordamos sequer nos damos conta dos sinais vitais que a Natureza possui e utiliza para se comunicar conosco. Muitos de nós reclamamos quando a claridade nos acorda pela manhã quando o sol bate na janela do nosso quarto. Poucos são os que agradecem por mais um dia de céu claro. A correria do dia a dia nos força à levar um ritmo de vida onde a percepção das menores coisas passa totalmente desapercebida. Muitas vezes, nosso ouvido já está habituado a ouvir todas as manhãs o som dos pássaros a cantar do lado de fora da casa mas quando acordamos num dia de chuva, sequer percebemos que neste dia os pássaros não estão a cantar.


Há muitas outras pequenas coisas em nosso dia a dia que passam desapercebidas e na qual julgamos ser algo absolutamente normal. Devido às diversas facilidades tecnológicas e inúmeros gadgets hoje é raro ver alguém lendo um livro em praça pública. O velho bate papo só é visto em rodas de aposentados. O ser humano torna-se cada dia mais frio, individualista e solitário. A depressão é uma doença muito comum entre qualquer círculo social, do mais rico ao mais pobre. O capitalismo molda com o tempo um ser humano sem sentimentos, sem percepções, sem tempo para perder tempo com coisas que realmente importam na vida de cada um de nós.
Passar pequenos momentos em contato com a nossa verdadeira essência, contemplar a natureza, passar um tempo com os animais, cultivar plantas no quintal de casa, andar descalço pela terra, dar um abraço num desconhecido, levar uma palavra amiga a quem precisa. Valores humanos que o ser humano precisa resgatar logo. Diversas doenças modernas que há alguns anos atrás acometiam pessoas acima dos 40 anos já fazem vítimas entre os mais jovens. Do que vale tanto acúmulo de bens se iremos morrer e tudo ficará por aqui? Desta vida nada levamos senão apenas as experiências que tivermos e quanto mais pudermos experimentar o contato com a Natureza e os seus sinais, melhor será o nosso aprendizado. Basta Já!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Entrevista de Emprego

Todos nós já passamos pela experiência agradável ou não de participar de uma entrevista de emprego. Algumas vezes devido às indicações altamente paternalistas somos o único entrevistado e já admitido no cargo. Em outras porém, feitas em sua maioria em anúncios de jornal, um batalhão de desempregados ou não, comparecem em busca da nova oportunidade. No meio desse monte de gente tem sim muita gente que está empregada mas que por um motivo ou até mais de um, está descontente com o seu trabalho ou com a quantia que recebe pelos seus trabalhos. Muita gente também da informalidade comparece em busca de carteira assinada e direitos trabalhistas. A realidade é que o mercado de trabalho no sistema Capitalista só absorve os melhores, quem está melhor preparado e que resolve os problemas atuais nas grandes corporações ou nos órgãos estatais.

O maior problema atualmente na disputa por uma vaga é a prostituição salarial. Em busca da vaga tão sonhada muitos trabalhadores se sujeitam a trabalhar para receber muito menos do que vale a sua força produtiva. No ramo da informática não é nada diferente. Veja o trecho desta entrevista de emprego:
"-Bom dia, meu nome é José, estou aqui pela vaga de informática.
-Um momento, o entrevistador já irá chamá-lo.
Em seguida diante do entrevistador:
-E o que você fazia antes de se interessar pela vaga que está disponível em nossa empresa?
-Eu era garoto de programa! - Diz José - Na verdade, eu comecei a formatar o micro de alguns amigos e vizinhos, depois eu coloquei pequenos anúncios no jornal local. Cobrava baratinho, fazia backup e ainda buscava o micro em casa, o preço era baixo mas o importante era a satisfação do cliente.
-Me conte mais, estou curioso.
-Depois baixei umas apostilas da internet, de programação desktop e também para web. Daí isso se tornou um vício em minha vida. Eu passei a me prostituir de verdade mesmo. Passava dia e noite em total orgia com meu computador fazendo programinhas para farmácias, mercearias, padarias e lógico, vídeo locadoras. Depois com uma certa fama no pedaço, começaram a aparecer alguns sites. Não tinha como cobrar muito pois o pessoal ainda não tinha acesso à banda larga, usavam ainda modem de 33kbps da USRobotics.
-Qual a sua pretenção salarial?
-Olha, vocês fazem meu registro em carteira, me garantam todos os benefícios que eu serei fiel à vocês pelo resto de minha vida."
Hoje infelizmente o mercado de trabalho está impregnado de maus profissionais que se vendem por qualquer quinquilharia e ainda prejudicam o trabalho de quem realmente estuda, se prepara, investe em treinamentos e certificações. Como a prostituição é a profissão mais antiga do mundo e não irá acabar tão cedo, a prostituição informática também não está com seus dias contados, pois a cada dia 10 novos garotos de programa surgem no mercado. Isso é o Capitalismo, isso é a lei da selva! Cabe a cada um de nós, profissionais da área mudar esta realidade. Basta Já!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A respeito de Guerra e Paz

Há alguns termos que confundem as pessoas quando se deparam com certos temas abordados aqui. A fundamentação dos argumentos tem como foco principal esclarecer sobre a ineficiência do Governo como controlador do Estado. Também abordam como é inútil delegarmos aos políticos que sejam nossos representantes, uma vez que já está comprovado que as promessas de campanha não são cumpridas nunca além da corrupção, do nepotismo entre outros escândalos que envolvem a nossa política nacional. Os textos são basicamente anarquistas mas no real sentido da coisa, o anarquismo que funciona, de Proudhon, Bakunin, Tolstói e Thoureau. Aqui não se fala de utopia nem de sociedade perfeita.


Aqui os textos procuram tratar da Guerra do trabalhador explorado em busca da Paz sonhada. Todos que já estão desanimados com a situação pela qual nosso país atravessa e já não vêem uma luz no fim do túnel, podem nestas leituras ter um novo alento. Trato de dar explicações sobre o que ocorre nas entrelinhas da sociedade e indicar formas do povo se organizar para quebrar a máquina do sistema. Anarquismo é anarquismo e em nada se parece com Comunismo. No Comunismo o Governo é extremamente forte e toda a esfera produtiva é estatizada, não há a propriedade privada, apenas a propriedade estatal. Meia dúzia de líderes revolucionários levam uma vida de regalías nos palacetes enquanto a maioria da população sofre diariamente com o mínimo.
Anarquismo não é utopia. Um modelo de sociedade perfeita jamais deve ser aceito pela sociedade principalmente porque seria a rejeição da eterna evolução. Algo que é perfeito já está plenamente acabado e não evolui mais. O ser humano sempre busca a evolução e é natural que a sociedade seja sempre diversificada, marcada por conflitos, para que a partir daí seja moldada a evolução da mesma. Apenas com a participação de cada um de nós, com a discussão de idéias, com a formação de grupos de estudos, com o aumento do hábito da leitura entre as classes C, D e E é que chegaremos à verdadeira revolução social. Quando o homem deixar de ser explorado pelo homem e adotar a democracia participativa em contrapartida da democracia representativa. Basta Já!

terça-feira, 19 de abril de 2011

O autêntico povo brasileiro

Quando há mais de 500 anos atrás chegavam à estas terras as naus portuguesas, com Cabral e outros desconhecidos navegadores com suas tripulações, talvez não imaginassem encontrar já em seu litoral uma população nativa. Teriam chegado tarde demais? Será que Cabral foi superado pelos navegadores espanhóis? Não. Do outro lado do oceano o mundo "civilizado" europeu não imaginava que nestas terras havia um povo. Independente de como a terra era ou foi posteriormente chamada, hoje internacionalmente conhecida como Brasil, já tinha no seu seio o verdadeiro e autêntico povo oriundo destas terras, o índio.


Com o passar do tempo, passou da colônia de exploração ao império e deste à república capitalista, o índio sempre foi deixado de lado e forasteiros vindos de toda parte do mundo assumiram a identidade que é originalmente dele, índio. Cada um de nós descende de um povo. Italianos, espanhóis, portugueses, árabes, japoneses, bretões, judeus ou africanos. Somos todos nascidos nesta terra mas dela não faz parte o nosso sangue. Daqui faz parte e jaz o sangue de quase 3,3 milhões dos verdadeiros brasileiros, dizimados em conflitos pela posse de terras, que os colonizadores queriam devido à suas riquezas. Dos cerca de 4 milhões de índios à época do descobrimento, em 1500, hoje temos pouco mais de 700 mil.
Hoje grupos capitalistas fazem lobby no Governo para reduzir as áreas de demarcação das reservas indígenas. Parque do Xingu e Raposa Serra do Sol são apenas alguns exemplos com inúmeros recursos minerais em suas terras e que muito interessam aos grupos Capitalistas. De outro lado, o índio, ao invés de se rebelar contra o sistema, pactuou com Governos e Empresas para angariar subsídios para seus povos. Hoje a corrupção atinge não só a população forasteira, multi miscigenada, que comanda o país, mas também aquele que deveria manter a sua dignidade e o seu verdadeiro espírito brasileiro. Basta Já!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Carregando script < Mão de Obra > Failed

A universalização do ensino é hoje acessível à maior parte da população. Diversos programas sociais inserem o jovem no ensino superior e técnico para capacitá-lo ao mercado de trabalho. Várias empresas investem pesado em parcerias com universidades e visam tão somente recrutar mão de obra barata e inexperiente. Essa mão de obra que deveria ser pré qualificada devido à metodologia de ensino dos cursos, em tese acaba por não ter quase que qualificação nenhuma pois a maioria dos alunos apenas espera que todo o conteúdo necessário para o trabalho no dia a dia lhe será entregue durante o curso.

Na maior parte das vezes divulgamos vagas tanto para estagiários quanto para emprego e raras são as vezes que não perdemos tempo ao realizar o processo de seleção. A maioria dos candidatos que se apresenta vem sem o menor pré requisito. O mercado não exige um profissional que tenha plenos domínios de determinada linguagem mas o mínimo que se espera é plenos domínios de lógica de programação. Não é exigido domínio em banco de dados mas que domine pelo menos a normatização de tabelas. É uma pena que tanto talento seja disperdiçado, dinheiro jogado fora e vagas não preenchidas nas empresas.
Em pouco tempo o mercado de trabalho sofrerá um colapso pela falta de mão de obra qualificada, principalmente na área tecnológica. Há um bloqueio mental que impede que as pessoas assimilem determinados conteúdos de tecnologia. Como fazer então para que desempenhem determinadas tarefas? Primeiro é tirar o foco da formação com intuito de alimentar o mercado Capitalista. Se o aprendizado não proporcionar prazer e divertimento, não será totalmente proveitoso. Segundo que toda essa mão de obra deve formar cooperativas de trabalho ao invés de se oferecerem como mão de obra barata. É necessário romper com a atual estrutura para que não só o mercado mude e proporcione ganhos mais equitativos mas que a educação assuma um foco mais direcionado ao trabalhador do que às empresas. Basta Já!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A ética que permeia as invasões

A internet é uma terra de ninguém e um território sem fronteiras. Mas já há alguns grupos que começaram a se organizar em prol da criação do Direito Informático ou Direito Digital. Atualmente os crimes, delitos e infrações que são cometidos através do uso de tecnologias são julgados com base nos Códigos Cívil e Penal, e dependem muito do caso e da interpretação para o enquadramento do crime, e posterior definição do tempo de pena que será dada na sentença. Nós corremos o risco de em breve termos todos os nossos passos controlados dentro da internet que foi inicialmente criada com o objetivo se ser uma forma de comunicação livre, sem proprietários e defensora da liberdade.

O direito à liberdade deve ser respeitado acima de qualquer coisa. Argumentos não faltam para que cada cidadão, usuário de internet, reivindique sua total privacidade e proteção de seus dados. Essa onda massiva de leis contra a internet se deve às frequêntes invasões de crackers ao sistema financeiro. Ações essas que também se estendem contra empresas e parte da elite brasileira. O tom ideológico destes ataques é uma clara afronta ao sistema Capitalista e aos seus donos. Em nome da defesa do capital, dos bens e do lucro quem terá sua liberdade cerceada será a população, maioria numericamente mas sem poder de decisão.
Fomos traídos e hoje somos reféns de nós mesmos. Acreditamos na Democracia Representativa, elegemos os nossos candidatos e eles hoje no atual Governo estão como nossos legítimos representantes mas legislam contra nosso ideais. Partidos Políticos radicais de esquerda, defendem arduamente o socialismo e tem no Movimento dos Trabalhadores Sem Terra um braço ideológico e núcleo de formação política. A invasão de propriedade particular é tão ilegal quanto uma invasão de computador. Não podemos aceitar que uma caçada seja realizada contra crackers de internet enquanto o governo faz vistas grossas com relação às invasões de terra. Onde está a ética nisso tudo? Se a lei é dura com um também deve ser com o outro. A lei deve valer igualmente para todos. Basta Já!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A devolução da felicidade tecnológica

A informação é o bem mais precioso que há na vida de um homem. Nem o ouro, nem a prata, nem o diamante e nem o dinheiro tem tanto valor quanto a informação. Os Governos Capitalistas sabem disso e guardam esta preciosa jóia à sete chaves. A educação é um dos meios pelo qual o homem adquire informação e a transforma em conhecimento. A informação nos dias de hoje é extremamente rápida e precisamos aprender a trabalhar com essa informática como já o fazemos com outras áreas do conhecimento. Infelizmente há muitos governos pelo mundo que impedem o acesso aos meios de informação, não investem em políticas públicas de acesso à tecnologia e há ainda aqueles que restringem totalmente o acesso à internet.

Diante desta realidade é necessário propor alternativas ao atual modelo vigente, que é capitalista e responsável por todas as desigualdades sociais. O trabalhador é quem produz os recursos tecnológicos e é o dono do produto ou serviço criado à partir do seu esforço. Entretanto, o produto de seu trabalho fica com o patrão, que é justamente quem não produz nada e ainda dá ordens ao trabalhador. Inverter esta realidade e reivindicar uma felicidade perdida é urgente a meta de todos nós trabalhadores. Já que a felicidade e a liberdade foram tiradas do homem através de um acordo econômico, onde de um lado o trabalhador vende a sua força de trabalho e do outro o patrão paga o salário, deve-se através de um outro acordo econômico, ser devolvida a felicidade do trabalhador.
Quando isto ocorrer cada trabalhador poderá tomar para si tudo aquilo que ajudou a produzir. Irá aumentar consideravelmente o acesso de todos à tecnologia, à informação e à construção de conhecimento. Nenhum patrão irá se apoderar mais daquilo que não ajudou a produzir. A popularização do acesso à tecnologia não será mero assistencialismo barato do Governo mas será sim uma democratização real do acesso. Teremos eliminado a necessidade do roubo e consequentemente dos crimes em geral! Todos teremos aparelhos celular, tablets, notebooks, todos de ultima geração, produto de nosso próprio esforço, recompensa mais que merecida. Basta Já!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um pouco de regras e acordões classistas

A sociedade Capitalista vive imersa na ignorância e no pensamento pequeno burguês. A propriedade e o sentido de posse cria tantos egoístas quanto o pior regime autoritário já conhecido. O ser humano é movido pelo Ego e este necessita de afagos dia e noite. Um elogio não basta para que o profissional se sinta capaz e contente com a profissão que exerce mas é necessário além de um salário à altura de sua competência alguns títulos e promoções que o diferem de outros tantos simples mortais. A ganância, a cobiça, a inveja e a ira permeiam a personalidade de muitos profissionais que de tão radicais tornaram-se ícones classistas, extremistas bastardos que em nada contribuem para a melhora da sociedade e ainda por cima mantém a velha estrutura de exploração vigente no mercado de trabalho.
À quem é dado o direito de ensinar? Ao professor? Provavelmente sim mas o mais óbvio é que o direito de ensinar seja garantido àquele que realmente tenha o conhecimento e que tenha as habilidades didáticas para tal função. À quem é dado o direito de advogar e julgar? Muito claramente deveriam ser aos juízes e advogados, mas não basta apenas estudar e passar na prova da OAB para agir com Justiça! Aarão, cunhado de Moisés, sem nenhum estudo advogou no deserto durante os anos de fuga do povo Judeu na busca da terra prometida. Moisés foi o primeiro Juiz da história também sem passar na prova da OAB, mas aplicava a justiça dos homens com firmeza e alertava todos sob um julgamento divino à que também seríamos submetidos.
Muitas profissões tem verdadeiros mestres, pessoas que não só estudaram mas que também nasceram com um dom especial para aquele tipo de profissão. O que dizer de inúmeros médicos que cometem falhas gravíssimas em cirurgias, esquecem materiais cirúrgicos dentro dos pacientes, mecânicos mestres na arte da gambiarra, engenheiros picaretas que constroem prédios e pontes que quando se menos espera, despencam feito um frágil castelo de cartas. As regras, regulamentações profissionais e acordos classistas são firmados geralmente pelo Governo e sindicatos ou entidades de classe. Apenas isso não é garantia nenhuma de que o profissional é capacitado ou não para exercer essa ou aquela profissão.
Neste dia do Jornalista venho defender que o direito constitucional à liberdade de expressão deve ser respeitado. A formação profissional hoje atende apenas e tão somente aos ideais Capitalistas. Já não temos uma formação crítica nas universidades. A massa proletária que aí está se vende por qualquer migalha. Hoje formamos mercenários em diversas profissões mundo afora. Quem é que realmente está habilitado a trabalhar? Até onde exercer uma profissão sem formação é ilegal. Seria mais ilegal ou imoral esta prática? Onde estamos e onde pretendemos chegar é um foco que precisamos ter para suplantar este sistema de desigualdades e transformar a sociedade de forma significativa. Jornalista não é aquele que apenas informa mas que também cumpre um útil papel ativo dentro da sociedade. Basta Já!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

As leis e a moralidade

Hoje um amigo me questionou sobre os valores morais da sociedade e do quanto isso afeta as nossas vidas. Sua abordagem do tema partiu do cumprimento ou não das leis que são criadas pelo Governo. De onde afinal são criados os valores morais? Quem estabelece se isto ou aquilo é errado? Se devemos ser punidos ou beneficiados pelas leis? Alguns questionamentos bastante válidos se começarmos a analisar como a nossa sociedade é composta, quais as instituições que são responsáveis por criar as leis, fiscalizar a sua execução e principalmente, quem é que deve cumprí-las. Dentro deste contexto, o que é moralmente correto?

De acordo com a Constituição todos nós somos iguais perante a lei, certo? Errado! Não precisamos ir muito longe para notarmos que existe um abismo de disparidade entre as pessoas. Hoje o funcionário público no exercício de atividade profissional está em um patamar acima de qualquer cidadão comum. Por pior que seja o trabalho que execute e que demore no atendimento e que ele nos trate mal, somos obrigados a engolir calados todos os dissabores que é depender de alguém que é protegido por lei, sob pena de irmos presos devido à um ato nosso de revolta.
O homem em sí não é livre e ainda está longe de gozar da plena liberdade. A violência nos mete medo dia e noite, porém temos mais medo ainda da truculência policial. Instituição que é paga com nossos impostos, foi criada para dar segurança à população e é a primeira à defender os interesses do Estado em prol da manutenção do Capitalismo e de seu sistema de desigualdades. Como já se não bastassem a alta carga de impostos a que somos submetidos a pagar durante quase meio ano de trabalho, vemos que o cumprimento das leis é feito apenas para o cidadão de bem. Tanto a parte da população que é previlegiada por pertencer à uma determinada categoria profissional quanto as instituições que mantém a "ordem" em prol do Estado não as cumprem. Que moral é essa então? Se o Estado fiscaliza o cidadão, quem é que fiscaliza o Estado? Basta Já!

terça-feira, 5 de abril de 2011

O orgulho de ser Brasileiro

Nós já nos acostumamos com a propaganda massiva que é realizada pelo Governo com todos nós cidadãos sobre a temática do patriotismo. Até onde esse sentimento de pátria é verdadeiro? Quem é que realmente sente orgulho de ser Brasileiro? Essa brasilidade representa um sentimento pátrio durante os 365 dias do ano ou apenas durante a época de Copa do Mundo? Será que é apenas propaganda ou o Governo é de todos nós mesmo? O Brasil é de todos ou apenas de uma minoria que concentra riquezas e explora o trabalhador? Que orgulho é esse?
Quantos de nós sabe cantar a primeira parte do hino nacional corretamente? E a segunda parte, alguém arrisca? O que simboliza uma mão no peito e um olhar atento à bandeira que é hasteada num mastro? Não é esta mesma Nação que nos fornece um serviço público de saúde extremamente precário, com falta de vagas de leitos de hospitais, falta de médicos, enfermeiros, agentes de saúde, que deixa a população sem remédios nos postos de saúde, sem tratamento médico por falta de aparelhos e técnicos habilitados para operá-los? Do que dizer da segurança pública? Um país que está prestes a sediar uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos ainda ter índices de violência alarmantes?
Somente a educação pode mudar a mentalidade das pessoas e torná-las capazes de transformar a sociedade. É justamente aí onde o Governo menos investe pois procura sempre manter as coisas como estão. O povo é tocado como uma grande boiada ao toque de Pão e Circo. O pão de cada dia são as inúmeras "ajudas" que o Governo concede à população de baixa renda através da bolsa família, bolsa escola, renda mínima, etc. O circo é tudo aquilo que já estamos acostumados a ver todo dia, entretenimento fútil para alienar as massas. É necessário organização popular para contrapor essa realidade e começar as mudanças sociais já! Não espere o Governo fazer algo por você pois ele não fará! Depois de tudo isso, há que se ter orgulho de ser Brasileiro? Basta Já!

domingo, 3 de abril de 2011

O conformismo e a não mobilização

A realidade que temos hoje em dia é assustadora em relação às atitudes que o povo tem contra tudo o que ocorre à sua volta. O nível de tolerância e conformismo do povo gera uma apatia monstruosa em nossa sociedade. Tudo está bom! Tudo está perfeito! Ainda não morremos e não estamos no Paraíso Celestial. Muito ainda precisa ser feito, pouco ou nada tem acontecido para modificar esta realidade. Partidos Políticos, Sindicatos e empresas fazem acordos para que tudo se mantenha em seu devido lugar. A mídia de uma forma geral aliena a massa para que não ocorram transformações significativas na sociedade. Tudo em prol do Capitalismo e pela manutenção do sistema.

A onda de conformismo que toma conta da população gera a indiferença pelos problemas aos quais passamos. Basta de tanta apatia, vamos ressuscitar os movimentos sociais e mobilizar-nos em prol de um mundo melhor para vivermos. Hoje o Brasil atravessa uma enxurrada de escândalos de corrupção que envolvem o antigo governo e somas gigantescas de dinheiro público. O caso do "Valerioduto" é apenas a ponta do iceberg onde muito mais lixo que está encoberto pelo tapete do governo. Já está provado que a Democracia Representativa não é uma forma de governo justa, pois os candidatos partidários, independentemente de partido, já estão corrompidos pelo sistema.
Cabe à cada um de nós, individualmente, lutar para que a Democracia Participativa seja reconhecida dia após dia. Para isso é necessário desmontar a atual estrutura. Toda e qualquer instituição que hoje se baseie na representatividade, desde o menor grupo de pessoas ao maior, deve ser destituída a sua hierarquia de poder. Só assim com o passar do tempo teremos uma estrutura participativa e igualitária. Auto organização é o primeiro passo para rompermos a atual estrutura. Cada um fazer a sua parte e ser multiplicador da Ação Direta. Vamos num futuro não muito distante podermos darmos às mãos em júbilo para celebrar a vitória da revolução social. Basta Já!

sábado, 2 de abril de 2011

Um incentivo à leitura diária

Vivemos em uma época onde o tempo é extremamente valioso para se praticar o ócio. A entrega descompromissada à leitura de um livro, em um parque público à sombra de uma árvore ou em um dos muitos cafés espalhados pelos centros urbanos, é cada dia mais rara. Quando lemos um livro adquirimos conhecimento a respeito das coisas, melhoramos o nosso vocabulário, escrevemos melhor e também falamos melhor com as pessoas. O bom hábito da leitura só nos traz benefícios. O povo brasileiro não possui culturalmente este hábito de ler e isto traz graves consequências para a nossa sociedade.

O Governo historicamente sucateia a educação pública através da progressão continuada, baixos salários de professores, falta de investimento em capacitação, em infra estrutura e tecnologia das escolas. Temos portanto uma geração de analfabetos funcionais que leem mas não compreendem o que leem. O mal uso do dinheiro público é visto na consequência que traz a falta de leitura, como a saturação dos serviços de saúde pública devido ao baixo índice de instrução e letramento da população. No trabalho os acidentes são frequêntes pois o trabalhador não compreende as normas de segurança e deixa de usar os esquipamentos de proteção individual.
Tudo isso gera uma despesa para o Governo que poderia ser evitada se o povo fosse melhor instruído e culturalmente educado. Criar a boa prática do hábito da leitura é fundamental para a transformação da sociedade. Nenhum tipo de mudança é possível se não partir do próprio indivíduo. Se depender do Governo o povo morre burro e tapado. O Governo não transforma e não modifica nenhuma realidade porque isso não traz vantagens para os seus interesses capitalistas. Se o povo quiser ver qualquer tipo de mudança, precisa começar com uma mudança em sí mesmo. Comece a ler hoje mesmo e faça disso um hábito. Reúna-se em mais pessoas e inicie grupos de discussão. A união faz a força e só assim iremos transformar a nossa sociedade em um lugar melhor para todos nós. Basta Já!

terça-feira, 29 de março de 2011

Vender o peixe ou o serviço? Parte II

Não é novidade para ninguém que as operadoras de telefonia celular mantém acordos com as fábricas de aparelhos. O consumidor é iludido com ofertas onde aparelhos ultra modernos saem quase de graça desde que sejam contratados determinados planos de ligações, principalmente no modo pós pago. Hoje os maiores produtores de tecnologia do mundo são os países asiáticos. Eles tem mão de obra farta e barata, praticam a sonegação de impostos, os governos tem uma fiscalização deficiente, muitas fábricas estão em alto mar, há o desrrespeito com as leis trabalhistas e a escravidão ocorre de forma velada sob o olhar atento das grandes potências Capitalistas. Toda esta estrutura serve para sustentar no mercado um sistema onde o consumidor irá procurar pelo produto e não esperar que o mesmo lhe seja oferecido.


O que ganhamos com isso? Aparentemente nada pois em tudo que compramos já está embutido um determinado valor. O preço final pode não ser o correspondente ao valor do produto mas sempre temos algum serviço que iremos adquirir, já agregado ao produto, que irá pagar com juros todo o custo que não foi lançado anteriormente no preço final. Nada nos é dado de graça pois no Capitalismo as perdas não são admitidas nunca. O lucro é sempre o maior objetivo mesmo que para isso uma empresa tenha que abrir mão de um lucro imediato em detrimento de um acordo com outra empresa que irá iludir o consumidor de que o mesmo só receberá vantagens. No final o lucro é dividido entre ambas as empresas e o Capitalismo se fortalece cada vez mais.
A população precisa a cada dia estar mais atenta não só quando for comprar algo mas também quando for produzir algo. Devemos analisar qual é o nosso papel dentro desta cadeia produtiva e qual a nossa importância dentro do sistema consumista. Muitas vezes agimos como loucos em busca de um produto de determinada marca, pagamos um preço alto por aquilo e ainda assim achamos isso bom, normal, prazeiroso. Toda empresa possui uma marca, esta marca possui um valor. Todo ser humano também é uma marca, também possui um valor. Esta troca há muito tempo não tem sido justa e tanto na venda do produto quanto do serviço somos nós que saímos sempre prejudicados. Basta Já!

segunda-feira, 28 de março de 2011

O Capitalismo, as bebidas e os efeitos sociais

Uma das primeiras bebidas alcoólicas criadas pelo homem na antiguidade foi o hidromel. De lá para cá, principalmente os monges que viviam reclusos em mosteiros mas que eram verdadeiros beberrões e apreciadores de bebidas, foram os responsáveis pela criação de vinhos, whiskys, cervejas entre tantas outras bebidas. A fabricação artesanal de muitas destas bebidas resiste ao tempo e ainda hoje podemos apreciar o mais puro e verdadeiro sabor destes licores divinos. Beber é uma arte e produzir uma bebida de forma artesanal é uma arte maior ainda. Provar do gosto destes néctares dos deuses é sem dúvida algo formidável. A maior parte desta produção artesanal ainda resiste mas em pouca quantidade, pois as pequenas fábricas foram adquiridas por grandes companhias e hoje a produção é industrial e toda mecanizada.


Aquilo que era para ser mais um dos prazeres terrenos a ser desfrutado pelo homem acabou por se tornar a causa de grandes tragédias nos dias de hoje. O Capitalismo e o mundo atual não vendem a idéia da bebida do ponto de vista cultural, da tradição artesanal, mesmo por que este tipo de consumo moderado e que visa a degustação das bebidas para apreciação não gera lucro. O que é vendido é uma idéia de consumo desenfreado. Cada dia que passa as indústrias investem pesado para que o consumo seja cada vez maior. Hoje muitas pessoas sequer sentem o gosto do que bebem. Tomam grandes quantidades de cerveja com o argumento de matar a sede mas uma igual quantidade de água jamais seria consumida pelo mesmo motivo.
A consequênia de um consumo irresponsável são os acidentes de trânsito, as brigas de bar, a violência doméstica entre tantos outros problemas sociais que não são originados pelas bebidas mas agravados por elas. O ser humano é cada dia mais sozinho e carente de afeto devido ao modo de vida moderno. Muitas pessoas na falta de amigos encontram na garrafa a sua única companheira. É este tipo de situação o ideal para se afogar as mágoas, chorar as pitangas e tentar esquecer as desilusões da vida. Muito mal de amor não é curado com um porre mas com certeza a lembrança da ressaca por causa do amor perdido ficará na mente por muito tempo. Um brinde à todos aqueles que já sofreram de amor! Basta Já!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Se o arrependimento fosse bala de revólver

Nem sempre tomamos as melhores decisões em nossa vida. Desde que nascemos nos deparamos com uma série de desafios que se tornam pedras em nosso caminho. Dar os primeiros passos é extremamente difícil mas ainda nesta época podemos contar com nossos pais para nos ajudar e evitar uma possível queda. Aprender a falar é outro desafio mas a todo momento somos incentivados por aqueles que nos querem bem. Este bem querer é tão constante que conforme amadurecemos há sempre alguém que nos aconselha a tomarmos as melhores decisões para nossa vida. Somos queridos por muitas pessoas e devemos sempre que possível seguir seus conselhos para não quebrarmos a cara. Quando nos afastamos do convívio de quem nos ama, das pessoas que realmente se importam conosco, de quem verdadeiramente nos valoriza, nos tornamos individualistas, egoístas e solitários.

Imaginar um mundo repleto de pessoas sozinhas não é algo difícil. Hoje em dia, com a popularização das redes sociais, do avanço tecnológico e principalmente pela consolidação do Capitalismo, as pessoas vivem cada vez mais distantes da vida ideal, no seio da família e entre aqueles que a amam. O sucesso profissional, o acúmulo de riquezas, a construção de um pequeno império pessoal calcado no trabalho e no lucro é o ideal de vida de muitas pessoas. A maioria das pessoas afirmam que a felicidade envolve principalmente conforto material, luxo e um bom saldo bancário.
Infelizmente, todos nós iremos morrer um dia. Deste mundo não se leva nada. Corre-se o risco ainda de o Governo confiscar todos os nossos bens e deixar nossos parentes sem nada! Devemos dar mais valor às pessoas e usar as coisas e não o contrário. Hoje o Capitalismo nos induz a usarmos as pessoas e dar valor nas coisas. Um carro importado não é mais importante que o abraço de um amigo. Uma mansão não é mais valiosa que um carinho de mãe. Nenhum saldo bancário vale mais que o beijo da pessoa amada. As pessoas tomam decisões precipitadas e metem os pés pelas mãos, abrem mão da felicidade em busca de uma ilusão barata e tão sem valor quanto o próprio Capitalismo. Se o arrependimento matasse feito uma bala de revólver teríamos hoje poucas pessoas para contar esta história. Basta Já!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Toda uma estrutura ultrapassada

O Capitalismo sobrevive em uma teia gigantesca que alimenta várias instituições tanto públicas quanto privadas. Irei abordar toda uma estrutura ultrapassada adotada ainda nos dias de hoje pela nossa sociedade. O povo ainda não teve a oportunidade de se rebelar contra toda essa estrutura mas creio que de forma espontânea, dentro em breve poderemos contemplar a revolução em pleno ápice.
O Patrão X Empregado. Daí já surge a primeira relação de desigualdade. O Patrão precisa de mão de obra e o empregado a vende. Lucro -> Patrão X Empregado <- Salário. Essa é a relação desproporcional resultado de quando o trabalhador aceita um emprego.

Infelizmente todos nós temos contas para pagar e na hora do aperto nem sequer nos importamos com essa relação citada acima. Mas o sistema ainda é muito mais complexo. Impostos -> Lucro -> Patrão X Empregado <- Salário <- Impostos. Alguém cobra impostos nas duas estremidades. Esse alguém é o Governo. O Governo é o topo da atual sociedade, onde através da democracia representativa, o povo, a massa de empregados, assalariados, vota em sufrágio universal, ou seja, nas eleições, em seus representantes.
Governo = Políticos. Tudo que o país produz acaba de uma forma ou de outra nas mãos do Estado, seja do lado das empresas ou do lados dos trabalhadores. Funcionalismo -> Governo = Políticos <- Nepotismo. Para o trabalhador o salário mínimo, para o funcionalismo público e políticos, altos salários. Corrupção -> Funcionalismo -> Governo = Políticos <- Nepotismo <- Corrupção. O maior mal que fazemos é creditar nosso voto nas eleições. Isto por sí só já é uma contra revolução. Esperança alguma há para quem acredita neste tipo de democracia e enxerga algum tipo de melhora. Fundar cooperativas de trabalho e praticar a Ação Direta, através da democracia participativa é a única forma do povo, do trabalhador ter alguma expectativa em relação ao futuro, que está próximo. Basta Já!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Percepções do cotidiano

Quem aqui é que tem tempo para perceber coisas ao nosso redor? Sabemos que os filósofos gregos criavam as suas teorias a respeito do universo e sobre os deuses após longos períodos de contemplação. Depois que criavam seus discursos, passavam seus ensinamentos à seus discípulos e esses pensamentos perpetuaram-se até os dias de hoje. Certa vez, um conhecido meu que é professor de filosofia afirmou que hoje em dia não há mais filósofos mas sim estudantes de filosofia, mesmo que a titulação do indivíduo seja a mais alta do meio acadêmico. Ele não estava nenhum pouco errado, na verdade, já adiantava um pensamento que só agora eu iria compreender a fundo.

As pessoas hoje em dia não tem mais tempo para contemplar a natureza, passear ao ar livre, observar as folhas da árvore cair, o raio de sol brilhar. Hoje tempo, principalmente o tempo ocioso custa muito caro. Há pessoas que dariam qualquer coisa para ter um clone de sí próprio para estarem em mais de um lugar ao mesmo tempo, tantos são os compromissos que assumimos. Nos dias atuais, em decorrência da tecnologia que absorveu o nosso modo de vida e do Capitalismo que nos remete à uma vida robótica e mecânica, todos temos dois mundos onde vivemos e nos relacionamos, o real e paupável e o virtual e imaginável.
Infelizmente o Capitalismo contribui de forma assustadora para que cada vez mais esta realidade nos afaste do convívio com as demais pessoas. Antes quase ninguém tinha TV em casa, hoje além de ser um item absolutamente comum em todos os lares, são sempre do último tipo e modelo. Celular é algo que foi absorvido pelas pessoas como uma peça do vestuário. Não só o computador hoje se tornou um eletro eletrônico indispensável para uma casa mas como também os portáteis seguem esta mesma tendência. As pessoas se fecham em casa e deixam de viver experiências em sociedade. O homem do futuro não deve se deixar alienar com essas coisas, mas sim, organizar-se, discutir meios de modificar os meios de produção, de forma responsável e sustentável. Só assim seremos livres para viver a vida no mundo que temos como ideal para nós e para nossos semelhantes. Basta Já!

terça-feira, 22 de março de 2011

Seremos caçadores de andróides

Podemos dizer com absoluta certeza que muitos dos filmes que vimos na nossa infância do gênero ficção científica, previam revoluções sociais através da tecnologia. Não preciso ir longe para dizer que já estamos em 2011 e os carros não voam como em "De Volta Para O Futuro", também não dividimos o convívio social com andróides como em "Blade Runner" e as viagens espaciais ainda estão muito longe de se tornar realidade pois ainda não temos tecnologia suficiente para construir uma nave USS Interprise como a do filme "Star Trek".

Uma coisa muito frequênte nestes filmes já é muito real nos nossos tempos, o isolamento do indivíduo para com o resto da sociedade. Hoje o Capitalismo, o modo de vida moderno e a tecnologia atual já conseguem prender a atenção das pessoas por horas a fio e as atividades ao ar livre são quase sempre muito raras. Os relacionamentos muitas vezes se iniciam e terminam de forma online, as pessoas fogem do contato físico, do calor humano. Ao longo do tempo as pessoas se tornaram cada vez mais frías e sem sentimentos, tal como as máquinas.
Por outro lado, muitos cientistas procuram desenvolver o primeiro computador dotado de sentimentos, querem criar robôs que simulam movimentos muito parecidos com o dos humanos. Nos parece uma luta constante pelo ser perfeito, para quem sabe criar a metade da laranja que nos falta, para que os anseios de ter um grande amor finalmente se torne verdade, mesmo que tudo seja meramente artificial, previamente programado pelo computador. Enquanto nos apaixonamos por máquinas e nos tornamos aos poucos caçadores de andróides, o mundo se fecha para problemas simples de relacionamentos. Basta Já!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Exilado em sua própria reclusão

Há momentos em que o ser humano se isola de tudo e de todos como se fosse um exílio particular. A Psicologia explica isso muito bem no livro "Homens são de Marte e Mulheres são de Vênus". Os homens funcionam como elásticos, se aproximam e se afastam de tempos em tempos. Já as mulheres são como ondas, possuem altos e baixos, de acordo com o momento em que vivem determinadas experiências. Saber perceber quando essas coisas acontecem é o papel de cada um de nós, embora no dia a dia, devido à correria da vida moderna, é quase impossível olharmos para dentro de nós mesmos e descobrirmos quem somos, que dirá percebermos isso no nosso próximo.


O ser humano não foi feito para viver solitário no mundo e é muito prejudicial que vivamos reclusos num universo tão individualista e egoísta ao mesmo tempo. A solidão é inimiga da felicidade e nos remete à experiências muito desagradáveis. Só estamos bem sozinhos quando nos livramos de um mal maior que é a má companhia. Fora isso, devemos olhar ao redor e ver quantas pessoas se importam conosco e nos amam verdadeiramente. A cada dia que passa me preocupo com o futuro, do que será dessa nossa humanidade, do que será das gerações futuras, se nesse futuro, haverá vida humana na terra ou se estamos fadados à extinção de nossa raça neste planeta.
O capitalismo nos remete à um estilo de vida onde nos tornamos escravos do trabalho, vivemos apenas para trabalhar e pagar nossas contas, não há mais tempo sequer para observarmos em tom de contemplação a natureza, o sol, a lua e os animais. Não vemos mais beleza nas coisas, pois o tempo que temos é direcionado para tudo que é artificial e virtual, tecnológico. Há tempos as pessoas já não falam olhando nos olhos, já não há mais sinceridade nas palavras. O respeito, o amor mútuo, a confiança, tudo tem se desfeito. É triste ver que o mundo caminha para algo terrível e que no fim de tudo, não há esperança nenhuma, nem para mim, nem para você e nem para ninguém mais. Basta Já!

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Efeito Sansão no Trabalhador

Imaginem a seguinte situação. Você estuda cerca de 9 anos no ensino fundamental e mais 3 anos no ensino médio. Depois faz mais 4 ou 5 anos de faculdade, investe nesse meio tempo em cursos de língua estrangeira, informática, marketing, atendimento ao cliente entre uma série de outros cursos, com a intenção de se preparar da melhor forma possível para o mercado de trabalho. Você se encontra agora cheio de vontade de trabalhar, com muita informação acumulada durante anos e à espera de uma oportunidade de emprego que lhe faça se sentir útil. Envia então vários Curriculum Vitae e finalmente te chamam para uma entrevista de emprego. Você é o mais forte de todos os candidatos, o melhor e o mais bem preparado para a vaga.


Porém assim como o Herói bíblico Sansão, você possui cabelos compridos e uma barba por fazer. Suas vestes são como as de qualquer jovem da sua idade, que acaba de se formar na faculdade. Entretanto, a empresa começa a lhe exigir coisas para que você seja efetivado no cargo. Primeiro, cortar o cabelo. Segundo, fazer a barba. Terceiro, se vestir adequadamente, afinal, são normas da empresa e se você quiser trabalhar lá terá que cumprí-las. O Capitalismo molda a sociedade conforme os seus interesses, nada é por acaso. Todos sabemos que uma camisa social custa muito mais que uma camiseta de algodão. Um jeans básico custa muito barato perto de uma calça de linho fino. Um sapato de couro dá para comprar vários tênis da moda.
Cortar o cabelo à cada 15 dias sustenta a rede de salões de cabeleireiros e fazer a barba diariamente sustenta a multinacional dos aparelhos de barbear. Infelizmente, cortar o cabelo, fazer a barba e vestir-se melhor, segundo um conceito que a empresa se moldou por estar de acordo com o Capitalismo, são atitudes que pouco irão influenciar no quão competente você é, ou sequer, irão contribuir para uma melhora de rendimento no seu trabalho no dia a dia. Sansão não perdeu a força quando teve seus cabelos cortados, mas com certeza perdeu a sua dignidade, pois um homem que não pode ser o que é de fato, jamais será livre e conhecerá a verdadeira liberdade. É hora do trabalhador começar a mostrar que não é ele que precisa da empresa, mas sim a empresa que necessita dele. Basta Já!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Vender o peixe ou o serviço? Parte I

Essa é uma expressão muito comum no nosso dia a dia, afinal, vivemos em um mundo capitalista, onde a riqueza gerada através do trabalho fica nas mãos de poucos e pouca, mas muito pouca mesmo nas mãos de muitos. Vender o peixe nada mais é do que alguém que não necessariamente seja vendedor de determinado produto, mas que em sua maioria, deseja oferecer algo à outras pessoas na intenção de obter qualquer tipo de lucro sobre aquilo.


O conceito de vender um produto cai de moda a cada dia que passa. Hoje em dia, tendo-se o produto certo, sequer propaganda é necessário fazer. Grandes empresas do mundo todo compraram ações de todas as pequenas empresas concorrentes e monopolizaram o mercado, embora vendam produtos com marcas diferentes, fazem parte de uma mesma corporação. Se o consumidor não comprar uma marca X, irá com certeza levar a outra Y e a empresa ganha o lucro do mesmo jeito. Outro ponto é que muitas empresas se especializaram em ter o produto que o cliente procura, assim não precisam correr atrás dos clientes para oferecer algo que as pessoas ainda não querem comprar.
Hoje então a aquisição do produto, ou seja, do nosso peixe se tornou muito mais fácil do que há anos atrás. O diferencial das empresas tornaram-se então em aprimorar a relação cliente/empresa onde após a aquisição do produto, o cliente ainda tenha um vínculo com a empresa, principalmente através de uma prestação de serviço. A grosso modo, é como você fosse atrás de comprar um peixe mas precisasse de alguém para limpá-lo. O mundo de hoje está recheado de situações onde produtos são praticamente dados de graça ao consumidor mas que o lucro das empresas virão da prestação de serviços em relação àquele produto. Iremos relacionar estes pontos e os impactos na economia bem como alternativas no próximo texto.

terça-feira, 15 de março de 2011

O apagão da mão de obra

Muita gente desconhece o que significa este termo mas hoje vivemos esta triste realidade. O mercado de trabalho sofre de um apagão de mão de obra. O Governo há décadas sucateou a educação fundamental, o ensino médio e técnico. Muito se fez nos últimos anos para elevar a quantidade de universitários no país mas o que não foi levado em conta é que a preocupação maior esteve em formar gestores e agora temos muitos caciques para poucos índios. Falta no mercado de trabalho o bom e velho peão, o técnico, o cara que resolve, que bota a mão na massa.


Com essa realidade pela frente e um futuro não tão animador, vejo muitos estudantes concluírem seus estudos, pegarem o canudo na mão e saírem à caça de um emprego. Tarefa das mais difíceis. Primeiro porque emprego está em falta. Não! O que há é muita gente sem emprego e por isso a quantidade oferecida, a oferta, é muito menor do que a demanda. Trabalho ninguém procura, só procuram emprego. Trabalho é algo que independe de carteira assinada. O Sebrae inclusive auxilia pessoas que queiram abrir suas próprias empresas para poderem trabalhar e gerar renda e emprego.
Talvez aí esteja o começo da solução do problema. Se boa parte das pessoas que procuram emprego fossem atrás de trabalho e este nunca está em falta, mesmo porque nosso país ainda tem muito que crescer e se desenvolver, poderíamos ter mais ofertas de emprego no futuro e absorver toda essa mão de obra que está aí hoje desempregada. Formar cooperativas de trabalho é outra solução, pois além de agregar várias pessoas em uma mesma empresa, que é a cooperativa, os lucros são divididos igualmente entre os cooperados, mas os prejuízos também. A divisão do lucro é sempre mais justa do que se o trabalhador continuasse como assalariado. O trabalhador finalmente atinge a sua independência e se torna livre e senhor de si mesmo. Vamos ao trabalho!

segunda-feira, 14 de março de 2011

O Capitalismo e a Arte Culinária

Não é de hoje que o capitalismo interfere diretamente na arte culinária e principalmente sobre aquilo que comemos diariamente, seja no café da manhã, almoço ou jantar. Vale lembrar que ao redor do mundo milhões de pessoas vivem abaixo da linha de pobreza em situação de extrema miséria e sequer tem o que comer. Um prato simples servido pela nossa mãe muitas vezes não é valorizado mas custa caríssimo se tiver um nome francês ou italiano e for servido num restaurante de grande fama. No fim, a comida é a mesma e depois de digerida vai para o mesmo lugar. Cara ou barata, não deixa de ser comida, embora a de grife nem sempre seja tão gostosa quanto a que nossa mãe faz. O capitalismo apenas cria a ilusão de que uma tem valor porque é feita por chefs renomados e a outra não, pois é feita por uma simples dona de casa.


Segue abaixo a receita de uma Pasta acompagnata da Peperoni Rossi e Peperoncino e que nada mais é que macarrão instantâneo com pimenta vermelha e pimentões. Com esse nome chic e uma taça de vinho do lado eu poderia cobrar 20 reais que ninguém reclamaria e ainda iam achar bonito, comer uma pasta italiana. Infelizmente, ilusões que só o capitalismo é capaz de criar e que infelizmente separam milhões de pessoas de um prato de comida diariamente. Basta Já!

Ingredientes:

  • 1 pacote de macarrão instantâneo, sabor a gosto;
  • 1/4 de pimentão verde; 
  • 1/4 de pimentão amarelo; 
  • 1/4 de pimentão vermelho; 
  • 1/2 pimenta vermelha, dedo de moça.


Modo de preparo:


Corte os pimentões em cubos pequenos e junte com a pimenta cortada em fatias finas. Coloque água para ferver e quanto a água estiver em borbulhas, coloque o macarrão instantâneo e os pimentões e a pimenta. Deixe mais 3 minutos até o macarrão ficar bem cozido. Os legumes vão ficar cozidos porém ao dente. Caso queira mais molinhos deixe ferver separado e só depois junte ao macarrão.
Escorra a água e coloque num prato, misture bem para envolver os ingredientes ao macarrão. Adicione o tempero que veio junto com o macarrão instantâneo e bom apetite.

Rendimento e custo:

Rende de 1 a 2 porções e o custo entre 2 e 3 reais.

domingo, 6 de março de 2011

A verdadeira face do Carnaval

Já estamos em pleno Carnaval, muita gente foi para a praia, outros para o campo no sossego de sítios e chácaras, outros estão em retiros espirituais de igrejas, eu vou trabalhar, todos os dias do Carnaval, até por isso eu não gosto de Carnaval e muito menos do feriado, pois tudo pára nessa época e só volta a funcionar depois da quarta feira de cinzas. O Brasil só irá se tornar uma nação desenvolvida quando amadurecer, quando deixar de ser uma criança babaca e mimada e se tornar um adulto, que assume as suas responsabilidades.
Darei uma pausa pelo menos à minha criatividade nesses dias de feriado, mas sempre que puder, irei postar alguma coisa aqui de outras pessoas que também compartilham comigo do mesmo pensamento à respeito desta festa inútil que é o Carnaval. Segue um vídeo onde a jornalista Raquel Sheherazade faz uma consciente e atualíssima crítica sobre este feriado que é o Carnaval.


Na volta da quarta feira de cinzas tem mais pessoal, mandem comentários aqui, sugestões de temas podem me mandar pelo twitter, @marceloanarqui abração e bom feriado a todos. Basta Já!

quinta-feira, 3 de março de 2011

O carnaval é a festa do povo?

Este ano o Carnaval demorou um pouco mais do que de costume mas já nos aproximamos do início das festividades, onde serão 4 dias oficiais de festa e os foliões irão brincar ao som das músicas carnavalescas. O Brasil só começa a funcionar depois da quarta feira de cinzas, todo ano é assim. Infelizmente o carnaval de hoje em dia está muito diferente de há tempos atrás, quase não tem mais bailes de máscaras, quase não se ouve mais as marchinhas de carnaval, o confete e a serpentina também são itens pouco usados. Toda a tradição de brincar o carnaval foi substituída ao longo do tempo por uma nova cultura. A cultura do lucro a todo e qualquer custo! O alvo? O alvo é você folião, pois há aqueles que gostam de pular o carnaval, atrás de um trio elétrico e aqueles que gostam apenas de ver. De um jeito ou de outro, o lucro será garantido.


Seja no Anhembi no carnaval de São Paulo ou na Marquês de Sapucaí no carnaval do Rio de Janeiro é muito raro encontrarmos pierrôs, arlequins e colombinas. O que se vê é um desfile de celebridades(atores, esportistas, modelos) que saem como destaques de escolas de samba, madrinhas de bateria, comissão de frente, etc. Celebridades estas que não fazem parte da comunidade à qual pertence a agremiação sambista. Um tremendo desrespeito para com quem vive na comunidade e ajuda a produzir as fantasias, alegorias e adereços ao longo do ano todo. No carnaval da Bahia os artistas consagrados colocam no circuito oficial seus trios elétricos e cobram caríssimo pelos abadás de seu bloco que dão direito ao folião seguir o trio.
Já o pessoal que gosta de só assistir, tem aqueles que se contentam em ver na televisão, sem gastar muito, pois novidade ano após ano não há, diga-se de passagem, todo ano é a mesma coisa. Para aqueles que ainda vão até os sambódromos ou circuitos de trios para ficar nos camarotes, desperdiçam uma soma considerável dos seus rendimentos. Sinceramente, o carnaval faz tempo deixou de ser uma festa popular e passou a ser uma festa onde o que mais importa são os lucros e quanto cada folião pode render nesses 4, 5 ou até 6 dias, tanto para quem produz a festa, seja trio ou escolas de samba como as demais empresas envolvidas no processo, como companhias aéreas, hotéis, restaurantes, locadoras de veículos entre tantos outros. Que festa é essa onde não há motivo algum para comemorarmos algo? No final de tudo, na quarta feira de cinzas, depois de tanto riso, voltam as lágrimas sobre o carnê de contas a pagar. Acorda Brasil!

quarta-feira, 2 de março de 2011

O meio de transporte viável

A sociedade nos últimos anos tem dado ênfase na sustentabilidade e na preservação do meio ambiente como fatores preponderantes para o desenvolvimento da economia, das comunidades e para o bem estar de todos nós. A cada dia escutamos falar de fontes de energia renovável, da substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis menos poluentes, na reciclagem de materiais reaproveitáveis no ciclo produtivo e na aquisição de créditos de Carbono Zero. Ser ecologicamente correto anda na moda e há muita gente que lucra com isso.
Curioso é que hoje o maior problema das grandes cidades são os meios de transporte. Falta um plano efetivo e constante que mantenha um serviço de transporte coletivo rápido, barato, de qualidade e que atenda os requesitos da sustentabilidade. Não dá mais para andar hoje em dia de ônibus movido a óleo diesel. Esse problema do transporte coletivo gera outro ainda pior, o acúmulo de veículos particulares nas ruas. Sem ter um transporte de qualidade e aliado às facilidades de crédito para financiamentos, muitas pessoas compram um carro e vão para o trabalho nele, sozinhas e lotam as ruas das cidades. Já não há mais vagas regulares de estacionamento em muitas cidades brasileiras.
Há meios de transporte alternativos como o metrô mas mesmo metrópoles como São Paulo requerem de maiores investimentos para aumentar a quantidade de trens para poder suprir a atual demanda. Com uma malha metroviária eficiente, barata e sustentável, muitas pessoas que usam hoje o carro para ir ao trabalho irão deixá-lo em casa. Outro meio de transporte altamente sustentável é a bicicleta. É uma das iniciativas mais positivas em relação à substituição do carro particular, pois além de não ser fonte poluidora é de fácil acesso mesmo às pessoas com baixo poder aquisitivo e ainda traz benefícios à saúde do ciclista.
Devemos incentivar a divulgar e ajudar a promover a campanha "Um carro a menos" para substituirmos os carros particulares nas ruas pelas bicicletas. Esta campanha é totalmente espontânea, não tem vínculos comerciais, sem patrocínios de empresas do ramo ciclístico, mas que pode e deve contar com o apoio destas a qualquer tempo. Não se trata de uma guerra entre as bicicletas e os carros, mas apenas uma alternativa inteligente para proporcionar um bem maior em prol da coletividade. Basta Já!

terça-feira, 1 de março de 2011

Alguns benefícios do trabalhador

Quem aqui não quer trabalhar com carteira assinada e ter direito ao Vale Transporte, ao Vale Refeição ou a Cesta Básica, receber o Salário Família e recolher o INSS para um dia poder se aposentar? Esses são só alguns dos direitos a que o trabalhador possui além de outros benefícios como o FGTS e o Seguro Desemprego em caso de dispensa do trabalho. Eu particularmente sou da opinião que o Salário Mínimo não deve existir e todos os benefícios do trabalhador também devem acabar. Calma, irei explicar em detalhes o por que de cada caso.


Todo trabalhador que faz uso do Vale Transporte tem descontado em folha 6% dos seus vencimentos. Para um trabalhador que recebe o Salário Mínimo, que em 2011 vale R$ 545,00 esse valor corresponde à R$ 32,70. Tudo bem para um empregado que usa vários transportes coletivos e paga até 1/3 do valor total da despesa pois o 2/3 restante é pago pela empresa. Mas para quem recebe um pouco a mais, isso já se torna desvantajoso. Vejamos o caso de um trabalhador que recebe R$ 1090,00 e usa a mesma quantidade de VT, o desconto será de R$ 65,40 e ultrapassa 1/2 do valor total gasto. Neste caso compensa pedir a suspensão do benefício pois o trabalhador paga a maior parte de toda a despesa com transporte.
O Salário Família é outro benefício que tem direito o trabalhador desde que com filhos menores de 14 anos ou inválidos. O valor é de R$ 29,41 para quem recebe até R$ 573,58 e de R$ 20,73 para quem recebe até R$ 862,11. Ou seja, nosso amigo que recebe 2 salários não tem direito ao benefício e este diminui conforme o trabalhador tem aumento. Quem criou esse benefício não imagina os gastos que um filho traz, os valores são muito fora da realidade. A Cesta Básica é outro direito do trabalhador, certo? Engano seu, a Cesta Básica é uma convenção utilizada por algumas categorias profissionais, mas não é obrigatória, ou seja, não constitui um benefício. Mas a maioria das empresas costuma pagar por uma questão de tradição e muito menos como um respeito a um direito do trabalhador. Finalmente chegamos no Fator Previdenciário. Pois é, você que já trabalhou toda uma vida e recolheu o INSS, quando foi solicitar a sua aposentadoria, surpresa! Você ainda está muito novo, tem que voltar à ativa!
Cada ano que passa é necessário mais tempo de contribuição para que o trabalhador tenha direito à aposentadoria integral. É justo que depois de tanto produzir e ajudar o país a crescer, o trabalhador tenha uma aposentadoria digna. Mas não é isso que acontece pois com o passar do tempo o seu benefício encolhe até perder todo o poder de compra. O trabalhador não necessida do Governo para lhe garantir um Salário ou benefícios, mas precisa sim receber um valor justo por aquilo que produz, que lhe dê condições de arcar com todas as suas despesas, viver dignamente e sustentar à sí próprio e aos seus familiares. Políticas de Salário Mínimo e benefícios só visam enfraquecer o trabalhador e criar uma massa de desempregados que se vendem por uma remuneração abaixo do que realmente vale sua produção no mercado de trabalho. Somente quando os trabalhadores se organizarem para criar cooperativas de trabalho e a distribuição dos lucros da produção for igual entre todos, com uma remuneração digna que lhe proporcione uma vida que nem o Estado e nem o Setor Privado lhe garantem. Basta Já!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Não foi acidente - Massa Crítica - Atropelamento Doloso

O país assistiu chocado à um evento terrível e sem precedentes de maldade onde o motorista, Ricardo Neis, que poderia muito bem ser chamado de MONSTROrista, totalmente irresponsável, inconsequênte e de forma deliberada acelerou o carro em direção aos ciclistas que participavam do passeio ciclístico do movimento Massa Crítica com suas bicicletas nas proximidades da cidade baixa em Porto Alegre na última sexta feira, por volta das 19hs
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A população não pode ficar calada frente a um crime como esse que feriu gravemente cerca de 20 ciclistas e ainda feriu levemente outros tantos. Não podemos deixar que o condutor do veículo alegue legítima defesa quando justifica que estava sendo ameaçado pelos ciclistas. Todos sabemos que ele é funcionário do Banco Central, tem residência fixa, paga seus impostos em dia e é réu primário. Uma atitude como a dele deve servir de exemplo para outros tantos irresponsáveis do trânsito e não apenas terminar em cestas básicas ou trabalhos comunitários prestados aos finais de semana.
É hora de nos organizarmos e reunirmos nossos amigos para um ato público em solidariedade ao movimento Massa Crítica e a todos os ciclistas e cicloturistas que defendem o uso da bicicleta como meio de transporte em substituição ao automóvel. Divulguem a imagem acima e ajudem a botar este criminoso na cadeia. Não podemos permitir que acabe em pizza e que a impunidade mais uma vez vença esta batalha. Vamos lutar por um Brasil melhor, por um país onde o respeito ao próximo seja a nossa maior meta! Devemos cada um a partir de agora fazer a nossa parte e divulgar essa atrocidade que foi cometida contra esse grupo de ciclistas. Basta Já!