segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Crítica de Teatro: A Ciranda e o Dom


Fui assistir a peça teatral infantil A Ciranda e o Dom, de autoria de Cecília Borelli, com elenco formado por educadores voluntários, sob a direção de elenco de Elisabete Benetti e direção geral de Carlos Batista.
Metade do elenco é de estreantes no tablado e a outra parte já de atores com experiência no teatro. O tempo de preparação da peça foi de pouco mais de 4 meses. O cenário é bastante simples e funcional, onde não cansa esperar entre uma mudança de cena e outra. O texto é limpo e coeso, o que dá uma dinâmica impressionante e que prende não só a atenção das crianças mas também de muitos adultos.
O que falar do figurino? Foi desenhado pelo renomado e premiado estilista Carlos Alberto Gardin, o mesmo que já foi premiado pelos excelentes figurinos do Castelo Rá-Ti-Bum.

A impressão que fica para quem já está habituado à assistir teatro, é que a peça foi muito bem montada, todos os atores, sejam eles amadores ou já profissionais, todos se entregaram de corpo e alma ao projeto e colocaram toda a sua dedicação neste incrível trabalho. Mas o melhor mesmo ficou guardado para o final. 

Além da bela mensagem que a peça A Ciranda e o Dom passam, com a exaltação aos valores que formam o caráter humano, a peça atingiu seu objetivo social primordial, encantar quem viu pela primeira vez uma peça de teatro. E já em tão alto nível! 
O teatro muitas vezes parece ser chato e só atrai público quanto tem um apelo novelístico Global, e esse sim lota o recinto. Apesar do público geral não ter comparecido em peso, as crianças e educadores que compareceram viram um espetáculo muito bem orquestrado do início ao fim, sem erros, sem amadorismos, sem deslizes.
Estão todos de parabéns não só pela dedicação e ensaio, mas por toda a produção envolvida por trás da peça, um trabalho dignamente profissional. E é só o começo! A peça continua em cartaz até dezembro, todos os domingos às 16hs na OAB Bauru. 
Vale a pena conferir!

Pereira, Marcelo Machado é Jornalista MTB 62178/SP

terça-feira, 26 de maio de 2015

Após três acidentes, canteiro no final da Getúlio será avaliado

É impressionante a tamanha incompetência dos órgãos públicos e em especial da Emdurb. Essas pessoas vivem e moram enclausurados e jamais andam por ai, os problemas cada dia mais se acumulam e nada é feito.
Infelizmente num país onde se cultua o carro não se investe em transporte coletivo, que em Bauru é do setor privado! Não é necessário ir muito longe, em Agudos, guardadas as devidas proporções, o trânsito é impecavelmente sinalizado e o tranporte, que é do setor público, ainda é de graça!
Nossa cidade possui uma malha ferroviária ociosa que atende justamente a zona sul, carente de usuários de transporte coletivo, foco do embate sobre a polêmica rotatória.
Passei no fim de semana de bicicleta pelo local e acredite, se foi difícil tomar uma decisão em baixa velocidade, imagino o que motoristas de ônibus e carros não estejam passando. Salvem-se quem puder!