quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A renovação da Esperança

Todo final de ano as pessoas se enchem de entusiasmo e euforia. O dia 31 de dezembro representa para muitas pessoas o encerramento de um ciclo que se inicia novamente todo 1° de janeiro do ano seguinte. Tudo o que deu errado durante o ano é revisto e tomado como promessas de que dias melhores virão, de que no novo ano tudo será diferente, de que as promessas não cumpridas dessa vez vão dar certo! É a renovação da Esperança.
Por mais que no novo ano várias coisas voltem a se repetir em nossas vidas e a dar errado, não devemos desistir nunca! Essa renovação da esperança deve ser diária, devemos trilhar o caminho da vida recheado de pedras e espinho e a todo momento acreditar no renascimento, no recomeço. Jamais devemos ter um ano ruim e esperar até o Reveillon para começar a mudar algo em nossas vidas.
Não espere virar o ano para começar aquele regime, comece agora, já nas ceias das festas de natal e ano novo, a comer menos, a praticar exercícios, a se cuidar mais e a dar mais valor em si mesmo. Ter metas na vida é algo que nos motiva a viver com maior entusiasmo, com maior vontade de vencer. Não espere o ano acabar para fazer um balanço e ver se algo está dando certo ou errado. Faça intervenções de tempos em tempos na sua vida, refaça seus planos, recomece mesmo que ainda esteja no primeiro semestre do ano.
É melhor recomeçar tudo de novo quando ainda se está no início da caminhada do que cruzar a linha de chegada e perceber que tudo deu errado e que todos os seus esforços não valeram para nada. Tenha sempre em mente que a vida possui um botão vermelho de emergência e que este deve ser acionado sempre que algo não está bem. Não espere terminarem as festividades para ser feliz. Seja feliz agora! Feliz 2011!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Jesus, Natal e o Capitalismo

No dia 25 de dezembro é comemorado o Natal, data controversa do nascimento de Jesus. É a data também onde a pessoa mais lembrada passa a ser o Papai Noel, ícone do Capitalismo e incentivador da onda de consumismo nesta época do ano.
Valores cristãos pregados por Jesus como a solidariedade, a paz, o amor pelo próximo são facilmente lembrados apenas nesta época do ano, como se os necessitados e menos favorecidos só tivessem esse tipo de dificuldade na noite de natal.
Tanto os valores cristãos como as atitudes de cada um de nós deve ser diária. Temos que celebrar um Natal todos os dias, nos 365 dias do ano. Promover a paz no trânsito que mata mais do que o câncer. Promover o amor ao próximo para que possamos ter cidadões melhores e menos violência, menos criminalidade, menos tráfico de drogas e de armas. Lutar diariamente pela paz do seu bairro, da sua cidade, do seu país e pela paz no mundo.
Infelizmente muitas pessoas não tomam partido deste tipo de atos no seu dia a dia, mas como que num desencargo de consciência, o fazem nas proximidades do Natal, como que lavando as mãos, de toda a apatia no restante do ano.
É triste ver as pessoas em lojas, supermercados e no comércio em geral gastando fortunas e gerando dívidas para o ano novo que se aproxima. Tudo em função do capitalismo, que é um sistema que destrói os bons valores do ser humano e prevalece a satisfação pelo possuir, pelo ter, enaltecendo o egoísmo de cada um.
Jesus com certeza, independente de qual dia tenha nascido, deseja que cada um de nós viva seus ensinamentos todos os dias. Esta é uma luta que iremos ver ser travada ao longo de nossas vidas, pois a demagogia e a hipocrisia já estão muito incorporadas ao nosso modo de vida. Feliz Natal!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Falta de informação e idiotismo

É sempre muito bom conhecer pessoas, principalmente estrangeiros, pois o intercâmbio de informações é sempre mais vasto, seja culturalmente, seja gastronomicamente, seja de distintas formas. Algo que noto sempre é que independente da nacionalidade, há sempre aqueles que são mais ou menos instruídos, mais ou menos interessados por determinados assuntos. Em minha última viagem me ocorreram duas experiências interessantes que irei relatar aqui a respeito da falta de informação e outra sobre o idiotismo.
Estávamos num grupo de cinco ou seis pessoas sentados, com um notebook sobre a mesa, o site exibia letras de músicas cifradas e eu cantava enquanto um amigo tocava violão. Algum interlocutor dirigiu-me a pergunta a respeito da propriedade do notebook, ao qual, prontamente afirmei não ser meu, mas de um colega argentino. O mesmo mais do que depressa afirmou: -O notebook é meu! Mas eu sou Socialista! Então podem usá-lo a vontade. Não pude deixar de corrigí-lo. No socialismo não existe propriedade privada, ou seja, o notebook não é seu, mas sim propriedade estatal, do governo! O governo provém o seu acesso e até pode te fornecer um aparelho desses, você pode emprestá-lo, ou socializá-lo, mas ele não é seu e não se pode tirar proveito disso. No anarquismo por exemplo a situação seria outra. O que não existe é o Estado, o governo. Você tem o notebook e pode até entre amigos, fundar uma cooperativa para inclusão digital.
Foi justamente quando toquei no assunto anarquismo que um colega espanhol entrou na conversa. E é aqui que começo a falar sobre o idiotismo. Certos ditados são universais e mais vale manter a boca fechada pois daí não entra mosca! O que vou expor aqui é algo que vale para todo aquele que pensa da mesma forma que meu amigo espanhol. Ele disse que o anarquismo é uma utopia. Como não se bastasse, ainda afirmou que é impossível alguém inteligente e racional defender o anarquismo! Primeiro que a base do anarquismo é a Ação Direta. Para ser bem direto é a velha fórmula do Faça você mesmo! Ou seja, se faltava informação agora você já tem! Mas não diga que é utópico se você é desses que não tem atitude e sempre espera que alguém (Governo) faça tudo por você.
Falta de informação se cura com muita leitura, muito bate-papo, muita discussão de idéias. Anarquismo deixa de ser utopia quando cada um se junta à seu próximo e monta um mutirão, uma cooperativa e a quando a união faz a força, a utopia se torna realidade. Idiotismo não se cura, infelizmente.