quarta-feira, 29 de junho de 2011

O valor das coisas e o dinheiro

Seria possível que no futuro o Ser Humano fosse exterminado da face da Terra e devido à Revolução das Máquinas teríamos formada uma sociedade apenas de robôs? Vários são os filmes que retratam na ficção uma realidade que supõem um futuro aparentemente distante mas que já tem muito de real nos dias de hoje. Desde a década de 80 com o filme Exterminador do Futuro e mais recentemente com Matrix, a temática foi sempre referente à Revolução das Máquinas, ao desenvolvimento de Inteligência Artificial, à descoberta da natureza falha do Homem e na iminente necessidade de se exterminar a Raça Humana. Como sempre o papel do Homem no enredo destes filmes é provar que ainda há algo de bom dentro de nós mesmos e que as máquinas generalizaram que todo Ser Humano é mal e perverso.


O valor de todas as coisas e o sentido do dinheiro é algo que só é assimilado pelo Homem devido à sua natureza gananciosa e à cobiça humana. Se há algo de bom que poderia ocorrer no mundo com o extermínio da Raça Humana seria o fim do sistema monetário. Desde que as máquinas fossem totalmente autosuficientes para extrair matéria prima, produzir energia, criar linhas de produção para a subsistência das mais diversas máquinas, entre outros processos, a agregação de valor e o uso de dinheiro, a existência de uma economia é totalmente desnecessária. Agregar valor e usar dinheiro como moeda de troca é algo que as máquinas não compreendem pois são atitudes meramente humanas.
Influenciados pelo Capitalismo alguns diretores de filmes frequentemente erram com suas previsões apocalípticas de que as máquinas desenvolverão uma economia mais promissora que a dos humanos. O Capitalismo só faz sentido onde há falhas. O Ser Humano é falho pois a conduta de cada um é altamente questionável. Cada Homem tem um preço e não raro vemos quem se vende em benefício de algo que almejam muito. Para os circuitos, para as engrenagens, para os motores elétricos, o que vale é estar ligado ou desligado. Não há interesses escusos nas entrelinhas como há no caso do Homem. Cada máquina desempenha o seu papel de acordo com aquilo para que foi programada. Seria possível esta Revolução das Máquinas? Basta Já!