terça-feira, 17 de maio de 2011

O país das maravilhas

Por essa nem Lewis Caroll esperava. Em pleno século XXI o Brasil é considerado pelo resto do mundo como o país das maravilhas. Não apenas pelas belas praias, pelo visual bucólico deslumbrante, pelas capitais e seus arranha céus, pelas suas festas regionais como o Carnaval e tampouco pelo talento no futebol que já lhe rendeu 5 Copas do Mundo e vários títulos Mundias de Clubes. O país é assim considerado pelo fato dos avanços sociais e econômicos em tempos de crise financeira mundial e por investir pesado quando a maioria dos países aperta as suas contas e faz economias. A hora é agora! O país nunca atravessou uma fase tão boa em toda a sua história, certo?
Ao mesmo tempo que o país é muito bem visto lá fora aqui dentro a realidade é absolutamente outra. É muito importante não esquecermos que vivemos uma crise política que não aspira a menor confiança de qualquer investidor sério. O legislativo ao invés de fiscalizar as contas do governo e criar leis que beneficiam o povo, legislam em benefício próprio, produzem aumentos de salários, criam imunidade parlamentar além de cometer crimes como o peculato, o nepotismo, a lavagem de dinheiro entre outros tantos. Para garantir a continuidade de governo compram votos de eleitores que são persuadidos em seu curral eleitoral através de bolsas assistenciais que são financiadas pela parcela produtiva da sociedade, que é quem paga os impostos durante longos 5 meses do ano. Diga-se de passagem, as maiores taxas e impostos do mundo!
Os bancos nunca lucraram tanto no Brasil como agora pois possuímos as maiores taxas de juros bancários do mundo, cerca de 12% ao mês. O país hoje atravessa uma crise de inadimplência nunca antes vista mas mesmo assim o crédito é facilitado cada vez mais. O trabalho formal assume cada vez mais um caráter escravista, onde a dominação do homem pelo homem se faz cada vez mais presente no dia a dia, com a redução de direitos trabalhistas fundamentais. Hoje os trabalhadores que não se sujeitam à este regime cruel estão ou desempregados ou na informalidade. A socialização da economia só serviu para fortalecer o Estado, favorecer o lucro das empresas e criar uma massa de trabalhadores explorados que trabalham arduamente para pagar impostos e enriquecer seus patrões. Basta Já!

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