quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Expropriação da Dignidade

Não é novidade para ninguém que o Estado manipula suas diversas instituições para benefício próprio. O líder maior do país, no uso de suas atribuições, delega tarefas às esferas do governo, às forças armadas e também ao funcionalismo público. Não é de hoje que o povo recebe tapa nas costas e promessas de dias melhores dos nossos ilustres políticos. Com o advento do novo governo há rumores por parte de várias bancadas partidárias de quanto será o aumento do Salário Mínimo. Os partidos que se denominam Trabalhistas, defendem ou ao menos fingem que defendem o trabalhador, o proletário, o peão, o vendedor de loja, o assalariado, ou seja, aquele que mais necessita, que sofre com a ineficiência do Estado e dos seus serviços precários, como Saúde, Educação e Segurança Pública.
De outro lado estão os partidos que defendem os interesses patronais, os interesses dos Capitalistas e de outro lado ainda uma ala que defende os interesses do Governo, aos quais usam como argumento que qualquer tipo de aumento no salário mínimo irá causar um rombo na Previdência Social e nos cofres públicos. O engraçado é que em meados de dezembro esses mesmos políticos, que não fazem política, mas sim politicagem, eles aumentam os próprios salários até onde a sua ambição e ganância deixam. O pior é que eles mesmos causam um rombo nos cofres públicos e ainda na Previdência Social, pois todos eles tem direito à Aposentadoria Especial após 2 mandatos. Gente! Dois mandatos de deputado são 8 anos! Você é obrigado a trabalhar durante 35 anos! Acorda Brasil! Os caras trabalham 1/4 do que você, aposentam com uma grana que você jamais irá ver e você ainda faz cadastro em farmácia para ter descontos de aposentado nos remédios que tem que tomar.
O povo é capaz de se organizar, de criar bases e se auto gerir. Melhor do que a tomada do poder pelo povo, é a administração daquilo que dá errado na mão do Governo sendo administrado muito competentemente pelo povo organizado em cooperativas. A coletivização de serviços que hoje são praticamente sucateados podem e devem ser geridos por quem usa diariamente esses serviços. Não adianta o Secretário ou Ministro da Saúde dizer que vai melhorar a Saúde Pública se ele e a família dele usam Plano Particular. É a hora de cada um tomar coragem, chamar a responsabilidade para si e começar a fazer algo para mudar a realidade em que vivemos. Nós podemos administrar melhor porque nós sabemos como funciona, onde dá errado e onde pode ser melhorado. Coletivização dos serviços públicos é a saída para o povo deixar de sofrer. Nós não precisamos de Governo!

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