terça-feira, 15 de março de 2011

O apagão da mão de obra

Muita gente desconhece o que significa este termo mas hoje vivemos esta triste realidade. O mercado de trabalho sofre de um apagão de mão de obra. O Governo há décadas sucateou a educação fundamental, o ensino médio e técnico. Muito se fez nos últimos anos para elevar a quantidade de universitários no país mas o que não foi levado em conta é que a preocupação maior esteve em formar gestores e agora temos muitos caciques para poucos índios. Falta no mercado de trabalho o bom e velho peão, o técnico, o cara que resolve, que bota a mão na massa.


Com essa realidade pela frente e um futuro não tão animador, vejo muitos estudantes concluírem seus estudos, pegarem o canudo na mão e saírem à caça de um emprego. Tarefa das mais difíceis. Primeiro porque emprego está em falta. Não! O que há é muita gente sem emprego e por isso a quantidade oferecida, a oferta, é muito menor do que a demanda. Trabalho ninguém procura, só procuram emprego. Trabalho é algo que independe de carteira assinada. O Sebrae inclusive auxilia pessoas que queiram abrir suas próprias empresas para poderem trabalhar e gerar renda e emprego.
Talvez aí esteja o começo da solução do problema. Se boa parte das pessoas que procuram emprego fossem atrás de trabalho e este nunca está em falta, mesmo porque nosso país ainda tem muito que crescer e se desenvolver, poderíamos ter mais ofertas de emprego no futuro e absorver toda essa mão de obra que está aí hoje desempregada. Formar cooperativas de trabalho é outra solução, pois além de agregar várias pessoas em uma mesma empresa, que é a cooperativa, os lucros são divididos igualmente entre os cooperados, mas os prejuízos também. A divisão do lucro é sempre mais justa do que se o trabalhador continuasse como assalariado. O trabalhador finalmente atinge a sua independência e se torna livre e senhor de si mesmo. Vamos ao trabalho!