terça-feira, 22 de março de 2011

Seremos caçadores de andróides

Podemos dizer com absoluta certeza que muitos dos filmes que vimos na nossa infância do gênero ficção científica, previam revoluções sociais através da tecnologia. Não preciso ir longe para dizer que já estamos em 2011 e os carros não voam como em "De Volta Para O Futuro", também não dividimos o convívio social com andróides como em "Blade Runner" e as viagens espaciais ainda estão muito longe de se tornar realidade pois ainda não temos tecnologia suficiente para construir uma nave USS Interprise como a do filme "Star Trek".

Uma coisa muito frequênte nestes filmes já é muito real nos nossos tempos, o isolamento do indivíduo para com o resto da sociedade. Hoje o Capitalismo, o modo de vida moderno e a tecnologia atual já conseguem prender a atenção das pessoas por horas a fio e as atividades ao ar livre são quase sempre muito raras. Os relacionamentos muitas vezes se iniciam e terminam de forma online, as pessoas fogem do contato físico, do calor humano. Ao longo do tempo as pessoas se tornaram cada vez mais frías e sem sentimentos, tal como as máquinas.
Por outro lado, muitos cientistas procuram desenvolver o primeiro computador dotado de sentimentos, querem criar robôs que simulam movimentos muito parecidos com o dos humanos. Nos parece uma luta constante pelo ser perfeito, para quem sabe criar a metade da laranja que nos falta, para que os anseios de ter um grande amor finalmente se torne verdade, mesmo que tudo seja meramente artificial, previamente programado pelo computador. Enquanto nos apaixonamos por máquinas e nos tornamos aos poucos caçadores de andróides, o mundo se fecha para problemas simples de relacionamentos. Basta Já!