Nem sempre tomamos as melhores decisões em nossa vida. Desde que nascemos nos deparamos com uma série de desafios que se tornam pedras em nosso caminho. Dar os primeiros passos é extremamente difícil mas ainda nesta época podemos contar com nossos pais para nos ajudar e evitar uma possível queda. Aprender a falar é outro desafio mas a todo momento somos incentivados por aqueles que nos querem bem. Este bem querer é tão constante que conforme amadurecemos há sempre alguém que nos aconselha a tomarmos as melhores decisões para nossa vida. Somos queridos por muitas pessoas e devemos sempre que possível seguir seus conselhos para não quebrarmos a cara. Quando nos afastamos do convívio de quem nos ama, das pessoas que realmente se importam conosco, de quem verdadeiramente nos valoriza, nos tornamos individualistas, egoístas e solitários.
Imaginar um mundo repleto de pessoas sozinhas não é algo difícil. Hoje em dia, com a popularização das redes sociais, do avanço tecnológico e principalmente pela consolidação do Capitalismo, as pessoas vivem cada vez mais distantes da vida ideal, no seio da família e entre aqueles que a amam. O sucesso profissional, o acúmulo de riquezas, a construção de um pequeno império pessoal calcado no trabalho e no lucro é o ideal de vida de muitas pessoas. A maioria das pessoas afirmam que a felicidade envolve principalmente conforto material, luxo e um bom saldo bancário.
Infelizmente, todos nós iremos morrer um dia. Deste mundo não se leva nada. Corre-se o risco ainda de o Governo confiscar todos os nossos bens e deixar nossos parentes sem nada! Devemos dar mais valor às pessoas e usar as coisas e não o contrário. Hoje o Capitalismo nos induz a usarmos as pessoas e dar valor nas coisas. Um carro importado não é mais importante que o abraço de um amigo. Uma mansão não é mais valiosa que um carinho de mãe. Nenhum saldo bancário vale mais que o beijo da pessoa amada. As pessoas tomam decisões precipitadas e metem os pés pelas mãos, abrem mão da felicidade em busca de uma ilusão barata e tão sem valor quanto o próprio Capitalismo. Se o arrependimento matasse feito uma bala de revólver teríamos hoje poucas pessoas para contar esta história. Basta Já!