quarta-feira, 2 de março de 2011

O meio de transporte viável

A sociedade nos últimos anos tem dado ênfase na sustentabilidade e na preservação do meio ambiente como fatores preponderantes para o desenvolvimento da economia, das comunidades e para o bem estar de todos nós. A cada dia escutamos falar de fontes de energia renovável, da substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis menos poluentes, na reciclagem de materiais reaproveitáveis no ciclo produtivo e na aquisição de créditos de Carbono Zero. Ser ecologicamente correto anda na moda e há muita gente que lucra com isso.
Curioso é que hoje o maior problema das grandes cidades são os meios de transporte. Falta um plano efetivo e constante que mantenha um serviço de transporte coletivo rápido, barato, de qualidade e que atenda os requesitos da sustentabilidade. Não dá mais para andar hoje em dia de ônibus movido a óleo diesel. Esse problema do transporte coletivo gera outro ainda pior, o acúmulo de veículos particulares nas ruas. Sem ter um transporte de qualidade e aliado às facilidades de crédito para financiamentos, muitas pessoas compram um carro e vão para o trabalho nele, sozinhas e lotam as ruas das cidades. Já não há mais vagas regulares de estacionamento em muitas cidades brasileiras.
Há meios de transporte alternativos como o metrô mas mesmo metrópoles como São Paulo requerem de maiores investimentos para aumentar a quantidade de trens para poder suprir a atual demanda. Com uma malha metroviária eficiente, barata e sustentável, muitas pessoas que usam hoje o carro para ir ao trabalho irão deixá-lo em casa. Outro meio de transporte altamente sustentável é a bicicleta. É uma das iniciativas mais positivas em relação à substituição do carro particular, pois além de não ser fonte poluidora é de fácil acesso mesmo às pessoas com baixo poder aquisitivo e ainda traz benefícios à saúde do ciclista.
Devemos incentivar a divulgar e ajudar a promover a campanha "Um carro a menos" para substituirmos os carros particulares nas ruas pelas bicicletas. Esta campanha é totalmente espontânea, não tem vínculos comerciais, sem patrocínios de empresas do ramo ciclístico, mas que pode e deve contar com o apoio destas a qualquer tempo. Não se trata de uma guerra entre as bicicletas e os carros, mas apenas uma alternativa inteligente para proporcionar um bem maior em prol da coletividade. Basta Já!